Copo de 3

18-12-2009
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Directamente do Ribatejo mais propriamente da Sociedade Agrícola Pinhal da Torre saem os próximos vinhos provados no Copo de 3, já tinha aqui provado os brancos deste produtor Ribatejano de referência onde sobressai o nome Quinta do Alqueve como marca mais destacada quer pelos varietais e bi-varietais, quer pelos seus vinhos de lote.Em prova temos 3 vinhos deste produtor, o primeiro Quinta do Alqueve da colheita 2001, o vinho de entrada de gama nos Quinta do Alqueve com a designação Tradicional e um vinho destinado à exportação com o nome de 2 Worlds.Quinta do Alqueve 2001Castas: Touriga Nacional, Tinta Roriz, Trincadeira e Cabernet Sauvignon - Estágio: 10 meses carvalho - 13% Vol.Tonalidade granada escuro de concentração média/alta.Nariz inicialmente fechado, com aroma a levar para o alcatrão mas não tão forte como no anterior, sujeito a decantação foi vinho que se revelou passado algum tempo, revelando um aroma de boa intensidade com fruta bem madura com alguma compota e geleia de frutos do bosque, suaves especiarias (pimenta, noz moscada) e ervas do monte marcam a sua presença dando lugar a notas do estágio em madeira com torrados mais acentuados que a baunilha, caju torrado, café, charuto tudo muito bem integrado, em 2º plano um toque vegetal surge de braço dado com balsâmico de fundo, tudo a formar um belo bouquet.Boca bem estruturada de corpo médio, a frescura acompanha durante toda a passagem de boca, fruta, torrado, da macieza inicial que apresente passa para uma ligeira secura e balsâmico no final de persistência média.Este talvez seja o vinho que mais surpresa deu, ora de 2001 com uma tonalidade ainda a dar sinais de pouca ou nenhuma passagem do tempo, é vinho que a mostrar pela frescura e vivacidade ainda pode ser guardado durante mais tempo sem grandes problemas, apesar de estar um pouco mais verde na prova de boca. Um Ribatejano com raça e alma da terra que o viu nascer.16Quinta do Alqueve Tradicional 2003Castas: Touriga Nacional, Tinta Roriz, Trincadeira e Castelão - Estágio: 12 meses carvalho - 12,5% Vol.Tonalidade ruby de mediana concentração.Nariz com aroma inicial a denotar claramente aromas que nos transportam para alcatrão e pneu queimado, após o merecido tempo o vinho parece outro, digamos de cara lavada nem parece o mesmo, fruta bem madura mas ligeira a fazer conjunto com notas derivadas do estágio em madeira suaves e sem arrebatar o aroma, torrados, baunilha suave, rebuçado de café, a juntar ao conjunto uma pendente vegetal presente mas que se encontra bem integrada, em fundo toque fumado aliado a ligeira frescura, os aromas de derrapagem forçada não fazem mais companhia pelo que o vinho ganha claramente com algum tempo de decantação.Boca a dar inicialmente uma prova que revela um ligeiro pico, talvez da travagem alguma gravilha nos tenha chegado à boca, algo que passa com o tempo felizmente, o corpo apesar de não muito complexo mostra-se bem desenhado, proporciona passagem de boca agradável, suave, macio e bem redondo, frescura presente com algum café, fruta madura, ligeiro balsâmico entre vegetal e fumo, final de boca médio/baixo em conjunto que sem primar pela complexidade se mostra capaz de agradar.Claramente melhor na boca que no nariz, a mostrar que com 12,5% Vol. se conseguem fazer vinhos apelativos, bem desenhados e de bom nível.15Quinta do Alqueve 2 Worlds Reserva 2003Castas: Cabernet Sauvignon e Touriga Nacional - Estágio: 16 meses em barricas de carvalho francês (90%) e americano (10%) - 13% Vol.Tonalidade ruby escuro de mediana concentração.Nariz de boa nível, bom casamento entre suaves notas de fruta com algumas notas de vegetal (ligeiro pimento) com uma boa envolvência de notas florais em fundo que se diluem nas notas derivadas do estágio em madeira, algo que esta casa faz muito demonstrado pelos vinhos provados, que vêm aconchegar todo este conjunto com suaves torrados, baunilha, chocolate preto e toque fumado, o final é de cariz balsâmico.Boca mediana a nível de corpo, fruta a dar indícios de presença seguida de leve sensação de mineral, frescura de bom tom acompanhando todo o conjunto, final com ligeiríssima secura vegetal que não chega a perturbar a prova, boa passagem de boca com boa afinação de componentes, certinho, macio e um pouco delgado na boca acabando em final balsâmico suave de boa persistência.Um vinho bem acima do anterior, com mais corpo e mais alguma complexidade que o remete para outro nível, sem dúvida que os dois irmão Paulo e Francisco estão de parabéns por esta ligação de 2 castas, 2 mundos.16

Directamente do Ribatejo mais propriamente da Sociedade Agrícola Pinhal da Torre saem os próximos vinhos provados no Copo de 3, já tinha aqui provado os brancos deste produtor Ribatejano de referência onde sobressai o nome Quinta do Alqueve como marca mais destacada quer pelos varietais e bi-varietais, quer pelos seus vinhos de lote.Em prova temos 3 vinhos deste produtor, o primeiro Quinta do Alqueve da colheita 2001, o vinho de entrada de gama nos Quinta do Alqueve com a designação Tradicional e um vinho destinado à exportação com o nome de 2 Worlds.Quinta do Alqueve 2001Castas: Touriga Nacional, Tinta Roriz, Trincadeira e Cabernet Sauvignon - Estágio: 10 meses carvalho - 13% Vol.Tonalidade granada escuro de concentração média/alta.Nariz inicialmente fechado, com aroma a levar para o alcatrão mas não tão forte como no anterior, sujeito a decantação foi vinho que se revelou passado algum tempo, revelando um aroma de boa intensidade com fruta bem madura com alguma compota e geleia de frutos do bosque, suaves especiarias (pimenta, noz moscada) e ervas do monte marcam a sua presença dando lugar a notas do estágio em madeira com torrados mais acentuados que a baunilha, caju torrado, café, charuto tudo muito bem integrado, em 2º plano um toque vegetal surge de braço dado com balsâmico de fundo, tudo a formar um belo bouquet.Boca bem estruturada de corpo médio, a frescura acompanha durante toda a passagem de boca, fruta, torrado, da macieza inicial que apresente passa para uma ligeira secura e balsâmico no final de persistência média.Este talvez seja o vinho que mais surpresa deu, ora de 2001 com uma tonalidade ainda a dar sinais de pouca ou nenhuma passagem do tempo, é vinho que a mostrar pela frescura e vivacidade ainda pode ser guardado durante mais tempo sem grandes problemas, apesar de estar um pouco mais verde na prova de boca. Um Ribatejano com raça e alma da terra que o viu nascer.16Quinta do Alqueve Tradicional 2003Castas: Touriga Nacional, Tinta Roriz, Trincadeira e Castelão - Estágio: 12 meses carvalho - 12,5% Vol.Tonalidade ruby de mediana concentração.Nariz com aroma inicial a denotar claramente aromas que nos transportam para alcatrão e pneu queimado, após o merecido tempo o vinho parece outro, digamos de cara lavada nem parece o mesmo, fruta bem madura mas ligeira a fazer conjunto com notas derivadas do estágio em madeira suaves e sem arrebatar o aroma, torrados, baunilha suave, rebuçado de café, a juntar ao conjunto uma pendente vegetal presente mas que se encontra bem integrada, em fundo toque fumado aliado a ligeira frescura, os aromas de derrapagem forçada não fazem mais companhia pelo que o vinho ganha claramente com algum tempo de decantação.Boca a dar inicialmente uma prova que revela um ligeiro pico, talvez da travagem alguma gravilha nos tenha chegado à boca, algo que passa com o tempo felizmente, o corpo apesar de não muito complexo mostra-se bem desenhado, proporciona passagem de boca agradável, suave, macio e bem redondo, frescura presente com algum café, fruta madura, ligeiro balsâmico entre vegetal e fumo, final de boca médio/baixo em conjunto que sem primar pela complexidade se mostra capaz de agradar.Claramente melhor na boca que no nariz, a mostrar que com 12,5% Vol. se conseguem fazer vinhos apelativos, bem desenhados e de bom nível.15Quinta do Alqueve 2 Worlds Reserva 2003Castas: Cabernet Sauvignon e Touriga Nacional - Estágio: 16 meses em barricas de carvalho francês (90%) e americano (10%) - 13% Vol.Tonalidade ruby escuro de mediana concentração.Nariz de boa nível, bom casamento entre suaves notas de fruta com algumas notas de vegetal (ligeiro pimento) com uma boa envolvência de notas florais em fundo que se diluem nas notas derivadas do estágio em madeira, algo que esta casa faz muito demonstrado pelos vinhos provados, que vêm aconchegar todo este conjunto com suaves torrados, baunilha, chocolate preto e toque fumado, o final é de cariz balsâmico.Boca mediana a nível de corpo, fruta a dar indícios de presença seguida de leve sensação de mineral, frescura de bom tom acompanhando todo o conjunto, final com ligeiríssima secura vegetal que não chega a perturbar a prova, boa passagem de boca com boa afinação de componentes, certinho, macio e um pouco delgado na boca acabando em final balsâmico suave de boa persistência.Um vinho bem acima do anterior, com mais corpo e mais alguma complexidade que o remete para outro nível, sem dúvida que os dois irmão Paulo e Francisco estão de parabéns por esta ligação de 2 castas, 2 mundos.16

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