8 de Julho de 2010

21-08-2010
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Análise das questões do desporto e, em especial do futebol, feita por António Castro, agora mais distante dos centros de decisão, ao contrário do que aconteceu durante 40 anos ao serviço do extinto «Mundo Desportivo» e do «Diário de Notícias»

Cenas tristes de clubes

Os casos da União de Leiria e do Belenenses são, no mínimo, surrealistas. Anunciar o despedimento de um treinador que, segundo parece, ainda não foi notificado do facto pela direcção do clube, e cancelar os treinos da pré-época sem conhecimento de Lito Vidigal denuncia qualquer coisa de nebuloso no comportamento das partes interessadas, além de intrigante para os jogadores. Talvez por este comportamento, Carlos Carvalhal, «escaldado» dos tempos de Alvalade, tenha recusado o convite dos leirienses para ocupar uma vaga ainda inexistente.

O Belenenses tem um novo presidente e os dirigentes que conduziram os azuis do Restelo até às eleições tinham contratado Baltemar Brito para dirigir a equipa na II Liga, embora o clube corra o risco de não cumprir os pressupostos para disputar uma competição profissional. Decisão duplamente discutível, face à perspectiva de estar previsto a chegada de um novo «timoneiro» e da falta de garantias para inscrição na Liga.

João Pinho de Almeida, o presidente eleito, um mês depois daquela decisão comunicou aos accionistas, em assembleia geral da SAD, a dispensa dos serviços do treinador contratado, por «não ter o perfil desejado», e já anunciou o seu favorito.

Um futebol dirigido por semelhante gente poderá alguma ter direito a ser campeão do mundo?

Análise das questões do desporto e, em especial do futebol, feita por António Castro, agora mais distante dos centros de decisão, ao contrário do que aconteceu durante 40 anos ao serviço do extinto «Mundo Desportivo» e do «Diário de Notícias»

Cenas tristes de clubes

Os casos da União de Leiria e do Belenenses são, no mínimo, surrealistas. Anunciar o despedimento de um treinador que, segundo parece, ainda não foi notificado do facto pela direcção do clube, e cancelar os treinos da pré-época sem conhecimento de Lito Vidigal denuncia qualquer coisa de nebuloso no comportamento das partes interessadas, além de intrigante para os jogadores. Talvez por este comportamento, Carlos Carvalhal, «escaldado» dos tempos de Alvalade, tenha recusado o convite dos leirienses para ocupar uma vaga ainda inexistente.

O Belenenses tem um novo presidente e os dirigentes que conduziram os azuis do Restelo até às eleições tinham contratado Baltemar Brito para dirigir a equipa na II Liga, embora o clube corra o risco de não cumprir os pressupostos para disputar uma competição profissional. Decisão duplamente discutível, face à perspectiva de estar previsto a chegada de um novo «timoneiro» e da falta de garantias para inscrição na Liga.

João Pinho de Almeida, o presidente eleito, um mês depois daquela decisão comunicou aos accionistas, em assembleia geral da SAD, a dispensa dos serviços do treinador contratado, por «não ter o perfil desejado», e já anunciou o seu favorito.

Um futebol dirigido por semelhante gente poderá alguma ter direito a ser campeão do mundo?

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