Mar à vista...: Em memória de John Updike, poema Açores

21-01-2011
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Açores"Grandes navios verdeseis que navegamancoradas, para sempre;sob as águasenormes raízes de lavaprendem-nas firmesa meio do Atlânticoao passado.Os turistas, pasmandodo convésproclamam aos guinchos lindasas encostas malhadasde casinhas(confettis) edoces losangosde chocolate (terra).Maravilham-se comos campos graciosose os socalcosfeitos à mão para conteros modestos frutosdas vinhas e das árvoresimportadas pelosportugueses:paisagem ruralvindo à derivade há séculos;a distânciaamplia-se.O navio segue.Outra vez a constantemúsica alimentaum vazio à popa,os Açores sumidos.O vácuo atrás e o vácuoà frente são o mesmo.Traduçâo de Jorge de Sena(pema feito durante uma viagem de barco a caminho dos Est. Unidos)


Açores"Grandes navios verdeseis que navegamancoradas, para sempre;sob as águasenormes raízes de lavaprendem-nas firmesa meio do Atlânticoao passado.Os turistas, pasmandodo convésproclamam aos guinchos lindasas encostas malhadasde casinhas(confettis) edoces losangosde chocolate (terra).Maravilham-se comos campos graciosose os socalcosfeitos à mão para conteros modestos frutosdas vinhas e das árvoresimportadas pelosportugueses:paisagem ruralvindo à derivade há séculos;a distânciaamplia-se.O navio segue.Outra vez a constantemúsica alimentaum vazio à popa,os Açores sumidos.O vácuo atrás e o vácuoà frente são o mesmo.Traduçâo de Jorge de Sena(pema feito durante uma viagem de barco a caminho dos Est. Unidos)

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