FORUM CIDADANIA: o fim das férias, a poesia e o mar...

21-01-2011
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O MAROndas que descansam no seu gesto nupcialabrem-se caemamorosamente sobre os próprios lábiose a areiaancas verdes violetas na violência vivarumor do ilimite na gravidez da águasussurros gritos minerais inércia magníficavolúpia de agonia movimentos de amormorte em cada onda sublevação inauguralabre-se o corpo que ama na consciência nuae o corpo é o instante nunca mais e sempreó seios e nuvens que na areia se despenhamó vento anterior ao vento ó cabeças espumosasó silêncio sobre o estrépito de amorosas explosõesó eternidade do mar ensimesmado unânimeem amor e desamor de anónimos amplexosmúltiplo e uno nas suas baixelas cintilantesó mar ó presença ondulada do infinitoó retorno incessante da paixão frigidíssimaó violenta indolência sempre longínqua sempre ausenteó catedral profunda que desmoronando-se permanece!António Ramos Rosa(in Facilidade do Ar)


O MAROndas que descansam no seu gesto nupcialabrem-se caemamorosamente sobre os próprios lábiose a areiaancas verdes violetas na violência vivarumor do ilimite na gravidez da águasussurros gritos minerais inércia magníficavolúpia de agonia movimentos de amormorte em cada onda sublevação inauguralabre-se o corpo que ama na consciência nuae o corpo é o instante nunca mais e sempreó seios e nuvens que na areia se despenhamó vento anterior ao vento ó cabeças espumosasó silêncio sobre o estrépito de amorosas explosõesó eternidade do mar ensimesmado unânimeem amor e desamor de anónimos amplexosmúltiplo e uno nas suas baixelas cintilantesó mar ó presença ondulada do infinitoó retorno incessante da paixão frigidíssimaó violenta indolência sempre longínqua sempre ausenteó catedral profunda que desmoronando-se permanece!António Ramos Rosa(in Facilidade do Ar)

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