PSD condena "descaramento" do Governo por causa do PEC

16-03-2011
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Intervindo na interpelação ao Governo marcada pelo Bloco de Esquerda sobre as parcerias público-privadas (PPP) e o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) 4, o vice-presidente da bancada do PSD Miguel Frasquilho criticou a apresentação de “novas e brutais medidas de austeridade para, pasme-se, atingir os mesmos objectivos orçamentais definidos em Maio passado, no PEC 2”.

A necessidade de novas medidas revela, na óptica do PSD, a “incapacidade e incompetência na concretização” das medidas anteriores, “com particular destaque para o fracasso no controlo da despesa”.

Além disso, acrescentou o deputado do PSD, demonstra “o descaramento sem limites e o desrespeito para com todos os portugueses”, até pela forma como o PEC 4 foi preparado, “em segredo com a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu, à total revelia de todos em Portugal”.

“Mas, em desrespeito e descaramento, nada bate o facto de o Governo querer também fazer tábua rasa do acordo estabelecido com o PSD”, sustentou Miguel Frasquilho.

Na réplica, o deputado socialista João Galamba criticou as declarações do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, na sexta-feira.

“O líder do PSD não aguentou a pressão interna dos seus militantes, repetindo as palavras imortais do seu líder, que o PSD quer ‘ir ao pote’, contrariando tudo o que o PSD tinha dito durante o dia, fez uma declaração ao país antes da conclusão do Conselho Europeu”, condenou o PS, questionando: “O que aconteceu para que, irresponsavelmente, o líder do PSD tenha decidido criar uma crise política?”.

Antes, também o PS, pela voz de João Paulo Correia, acusou os partidos da direita de estarem “obsessivamente concentrados em voltar ao poder, e, pior, com uma agenda liberal”, desafiando a oposição a apresentar “medidas exequíveis”.

“Neste momento, o pior inimigo do nosso país chama-se crise política. É nosso dever evitá-la”, defendeu o deputado socialista, considerando que a situação nacional “não se coaduna com tacticismos partidários”.

Intervindo na interpelação ao Governo marcada pelo Bloco de Esquerda sobre as parcerias público-privadas (PPP) e o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC) 4, o vice-presidente da bancada do PSD Miguel Frasquilho criticou a apresentação de “novas e brutais medidas de austeridade para, pasme-se, atingir os mesmos objectivos orçamentais definidos em Maio passado, no PEC 2”.

A necessidade de novas medidas revela, na óptica do PSD, a “incapacidade e incompetência na concretização” das medidas anteriores, “com particular destaque para o fracasso no controlo da despesa”.

Além disso, acrescentou o deputado do PSD, demonstra “o descaramento sem limites e o desrespeito para com todos os portugueses”, até pela forma como o PEC 4 foi preparado, “em segredo com a Comissão Europeia e o Banco Central Europeu, à total revelia de todos em Portugal”.

“Mas, em desrespeito e descaramento, nada bate o facto de o Governo querer também fazer tábua rasa do acordo estabelecido com o PSD”, sustentou Miguel Frasquilho.

Na réplica, o deputado socialista João Galamba criticou as declarações do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, na sexta-feira.

“O líder do PSD não aguentou a pressão interna dos seus militantes, repetindo as palavras imortais do seu líder, que o PSD quer ‘ir ao pote’, contrariando tudo o que o PSD tinha dito durante o dia, fez uma declaração ao país antes da conclusão do Conselho Europeu”, condenou o PS, questionando: “O que aconteceu para que, irresponsavelmente, o líder do PSD tenha decidido criar uma crise política?”.

Antes, também o PS, pela voz de João Paulo Correia, acusou os partidos da direita de estarem “obsessivamente concentrados em voltar ao poder, e, pior, com uma agenda liberal”, desafiando a oposição a apresentar “medidas exequíveis”.

“Neste momento, o pior inimigo do nosso país chama-se crise política. É nosso dever evitá-la”, defendeu o deputado socialista, considerando que a situação nacional “não se coaduna com tacticismos partidários”.

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