No final de uma reunião com o Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho para se inteirar dos problemas que têm afectado o funcionamento desta unidade de saúde, Renato Sampaio, responsabilizou o PSD por ter bloqueado a construção do novo hospital de Vila Nova de Gaia, uma Parceria Público Privada, e aproveitou para o acusar de ter duas posturas, “uma a nível nacional e outra a nível local”. “Temos um PSD que, apesar das responsabilidades que tem a nível da direcção nacional, tem uma posição no plano local e uma posição no plano nacional. No plano local, tem uma posição populista e demagógica e até vampiriza as obras do próprio Governo e no plano nacional coloca-se ao, lado do bloqueamento das obras a Norte e no distrito do Porto”, declarou.
“Esta dupla posição do PSD tem a ver com uma de duas coisas: ou o PSD utiliza no PSD a demagogia e o populismo de reivindicar obras e no plano nacional as bloqueia; ou então o PSD local e distrital não tem no plano nacional qualquer importância, não é ouvido pela direcção nacional do PSD, estando completamente desfasado da sua estratégia”, disse, sem nunca referir o nome do líder do PSD-Porto e vice-presidente da direcção do PSD, Marco António Costa.
Acompanhado dos deputados Ana Paula Vitorino, João Paulo Correia e de Fernando Jesus (eleitos pelo círculo do Porto), o líder da distrital do PS- Porto explicou que o concurso para a construção do novo Hospital de Gaia só ainda não avançou, porque o PSD exigiu uma comissão para avaliar as parcerias públicos privadas (PPP).
Afirmando que não é possível que as obras avancem este ano – “isso é demagógico”-, Renato Sampaio admitiu que, “na melhor das hipóteses”, o início da empreitada só avance em 2013. E explicou:”Primeiro, temos de esperar pela avaliação dessa comissão imposta pelo PSD das PPP e depois do concurso lançado serão necessários cerca de 18 meses”. A par disto, revelou,”a administração do hospital terá de negociar com o consórcio vencedor um plano de obras que o hospital e por isso não é possível em 2011, 2012 que a obra esteja no terreno”.
“Nós queremos que ela se faça o mais cedo possível mas não podemos andar a enganar os eleitores e as populações”, disse ainda o deputado socialista, deixando cerradas críticas aos sociais-democratas.
A visita dos deputados do PS eleitos pelo Porto aconteceu precisamente no mesmo dia em que o presidente do Conselho de Administração, João Ferreira, deu uma entrevista ao “Jornal de Notícias” na qual faz muitas críticas, exigindo um novo hospital.
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No final de uma reunião com o Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Gaia/Espinho para se inteirar dos problemas que têm afectado o funcionamento desta unidade de saúde, Renato Sampaio, responsabilizou o PSD por ter bloqueado a construção do novo hospital de Vila Nova de Gaia, uma Parceria Público Privada, e aproveitou para o acusar de ter duas posturas, “uma a nível nacional e outra a nível local”. “Temos um PSD que, apesar das responsabilidades que tem a nível da direcção nacional, tem uma posição no plano local e uma posição no plano nacional. No plano local, tem uma posição populista e demagógica e até vampiriza as obras do próprio Governo e no plano nacional coloca-se ao, lado do bloqueamento das obras a Norte e no distrito do Porto”, declarou.
“Esta dupla posição do PSD tem a ver com uma de duas coisas: ou o PSD utiliza no PSD a demagogia e o populismo de reivindicar obras e no plano nacional as bloqueia; ou então o PSD local e distrital não tem no plano nacional qualquer importância, não é ouvido pela direcção nacional do PSD, estando completamente desfasado da sua estratégia”, disse, sem nunca referir o nome do líder do PSD-Porto e vice-presidente da direcção do PSD, Marco António Costa.
Acompanhado dos deputados Ana Paula Vitorino, João Paulo Correia e de Fernando Jesus (eleitos pelo círculo do Porto), o líder da distrital do PS- Porto explicou que o concurso para a construção do novo Hospital de Gaia só ainda não avançou, porque o PSD exigiu uma comissão para avaliar as parcerias públicos privadas (PPP).
Afirmando que não é possível que as obras avancem este ano – “isso é demagógico”-, Renato Sampaio admitiu que, “na melhor das hipóteses”, o início da empreitada só avance em 2013. E explicou:”Primeiro, temos de esperar pela avaliação dessa comissão imposta pelo PSD das PPP e depois do concurso lançado serão necessários cerca de 18 meses”. A par disto, revelou,”a administração do hospital terá de negociar com o consórcio vencedor um plano de obras que o hospital e por isso não é possível em 2011, 2012 que a obra esteja no terreno”.
“Nós queremos que ela se faça o mais cedo possível mas não podemos andar a enganar os eleitores e as populações”, disse ainda o deputado socialista, deixando cerradas críticas aos sociais-democratas.
A visita dos deputados do PS eleitos pelo Porto aconteceu precisamente no mesmo dia em que o presidente do Conselho de Administração, João Ferreira, deu uma entrevista ao “Jornal de Notícias” na qual faz muitas críticas, exigindo um novo hospital.