O ELEITO: A Invocação Santânica

20-05-2011
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Santana Lopes veio dizer que não esquecia, o que se acredita. Como também se sabe que julga piamente ter sido vítima de uma canalhada, o que se compreende. Claro que o Prof. Cavaco poderá crer, com igual fervor, que o traído foi ele, quando o Dr. Santana se demarcou do final do Cavaquismo, de tabuística memória. Claro que é questão igual à do ovo e da galinha, pelo que pouco importa. Mas tentemos dizer qualquer coisa. Os poderes do Presidente são escassíssimos mas excessivos. Assim atestam a inconveniência de se manter o cargo. Escassos porque, em nove décimos do tempo, se cingem às magistraturas de influência, que o mesmo é dizer, a escutar e ecoar desabafos. A parte restante é dada como bomba atómica, ou seja, o que não devia existir, a saber: vetar diplomas e dissolver a Assembleia. Mas é o suficiente para que interessados e comentadores desenterrem "legitimidades eleitorais" opostas, que de todo inexistem. Ou, na linguagem do declarante de ontem, um «sarilho institucional». Que não se vê o Prof. Cavaco a fomentar demasiado, apesar de ter sido alvo dos ameaços impotentes de um dos adversários de hoje, quando ocupava a posição a que quer voltar. Mas que seria plausível no Dr. Santana, o qual passou a vida nos bastidores da política e na decorrente intriga, se tivesse podido candidatar-se, como queria.

Santana Lopes veio dizer que não esquecia, o que se acredita. Como também se sabe que julga piamente ter sido vítima de uma canalhada, o que se compreende. Claro que o Prof. Cavaco poderá crer, com igual fervor, que o traído foi ele, quando o Dr. Santana se demarcou do final do Cavaquismo, de tabuística memória. Claro que é questão igual à do ovo e da galinha, pelo que pouco importa. Mas tentemos dizer qualquer coisa. Os poderes do Presidente são escassíssimos mas excessivos. Assim atestam a inconveniência de se manter o cargo. Escassos porque, em nove décimos do tempo, se cingem às magistraturas de influência, que o mesmo é dizer, a escutar e ecoar desabafos. A parte restante é dada como bomba atómica, ou seja, o que não devia existir, a saber: vetar diplomas e dissolver a Assembleia. Mas é o suficiente para que interessados e comentadores desenterrem "legitimidades eleitorais" opostas, que de todo inexistem. Ou, na linguagem do declarante de ontem, um «sarilho institucional». Que não se vê o Prof. Cavaco a fomentar demasiado, apesar de ter sido alvo dos ameaços impotentes de um dos adversários de hoje, quando ocupava a posição a que quer voltar. Mas que seria plausível no Dr. Santana, o qual passou a vida nos bastidores da política e na decorrente intriga, se tivesse podido candidatar-se, como queria.

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