PUXAPALAVRA: Ainda o caso da deputada LUÍSA MESQUITA

30-05-2010
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Ainda o caso da deputada LUÍSA MESQUITA

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Estimulado pela atenção de atentos e diligentes “camaradas” na caixa de comentários reli o post que ontem à noite aqui tinha deixado. Li, reli e mal entendi. Tal estava o Português. Por isso, sem alterar “a moral da história” refiz a prosa, na tentativa, quiçá vã, de tornar mais claro o que a inteligência daqueles anónimos e esforçados comentadores afinal decifraram.

No entanto deixo a versão inicial na caixa de comentários para quem tenha paciência para estas leituras.

Este assunto já foi tratado, em tom mais ou menos irónico, aqui em baixo, e com maior e perspicaz desenvolvimento pelo João Tunes . Também no Glória Fácil João Pedro Henriques chama a atenção para um aspecto interessante do que parece ser uma reviravolta na estratégia comunicacional do PCP. Face ao risco de um litígio interno vir a público por iniciativa do militante atingido o partido decide ser ele a trazer para o espaço público a matéria litigiosa interna, colocando assim na defensiva o militante visado e assenhoreando-se da agenda comunicacional.

Esta arguta análise de JPH revela de facto uma reviravolta do PCP na sua arqueológica relação com os media. Mas há um outro aspecto da questão que me parece não menos interessante e que é o de esta mudança de estratégia mediática envolver um custo sério, a perda do principal argumento que até agora servia para sancionar militantes desavindos com a direcção: o de exporem as suas razões de queixa na praça pública.

Agora foi o PCP, pela boca do secretário-geral e do líder parlamentar, que decidiu em conferência de imprensa "lavar a roupa suja", dando conta de desacordos internos, de diferenças de entendimentos, de quebra de compromissos. E assim deita fora a arma principal com que nos últimos 20 anos tem vindo a sancionar os recalcitrantes e, manifestamente... perde a face.

Ainda o caso da deputada LUÍSA MESQUITA

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Estimulado pela atenção de atentos e diligentes “camaradas” na caixa de comentários reli o post que ontem à noite aqui tinha deixado. Li, reli e mal entendi. Tal estava o Português. Por isso, sem alterar “a moral da história” refiz a prosa, na tentativa, quiçá vã, de tornar mais claro o que a inteligência daqueles anónimos e esforçados comentadores afinal decifraram.

No entanto deixo a versão inicial na caixa de comentários para quem tenha paciência para estas leituras.

Este assunto já foi tratado, em tom mais ou menos irónico, aqui em baixo, e com maior e perspicaz desenvolvimento pelo João Tunes . Também no Glória Fácil João Pedro Henriques chama a atenção para um aspecto interessante do que parece ser uma reviravolta na estratégia comunicacional do PCP. Face ao risco de um litígio interno vir a público por iniciativa do militante atingido o partido decide ser ele a trazer para o espaço público a matéria litigiosa interna, colocando assim na defensiva o militante visado e assenhoreando-se da agenda comunicacional.

Esta arguta análise de JPH revela de facto uma reviravolta do PCP na sua arqueológica relação com os media. Mas há um outro aspecto da questão que me parece não menos interessante e que é o de esta mudança de estratégia mediática envolver um custo sério, a perda do principal argumento que até agora servia para sancionar militantes desavindos com a direcção: o de exporem as suas razões de queixa na praça pública.

Agora foi o PCP, pela boca do secretário-geral e do líder parlamentar, que decidiu em conferência de imprensa "lavar a roupa suja", dando conta de desacordos internos, de diferenças de entendimentos, de quebra de compromissos. E assim deita fora a arma principal com que nos últimos 20 anos tem vindo a sancionar os recalcitrantes e, manifestamente... perde a face.

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