Bebedeiras de Jazz: Soul of Things*

19-12-2009
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René Magritte - The LoversNão te vejo. Amor. Eu não te oiço. Estou cega. E quero seguir-te. Sem que as coisas tenham peso. Apenas a substância dos sentidos. Sem tempo. E quero seguir-te. Guiada apenas pelo toque dos teus dedos. Não te vejo. Não te oiço. Às vezes não existo. Outros homens cruzam os seus olhares com o meu. Mas eu estou cega. E não os oiço. E não os sigo. E era fácil. Ser guiada por outros dedos que não os teus. Porque. Às vezes. Quero. Ver. E ouvir. E sentir o que não pode ser visto ou dito. Quero seguir. Te. E não há guias. Às vezes há este deserto. Amor. E não te vejo. E não te ouço. E. Nem sequer. Sinto. Que estás aqui. Às vezes há este deserto. Dissolvente. * Tomasz Stanko Quartet (5:41) in 'Soul of Things'


René Magritte - The LoversNão te vejo. Amor. Eu não te oiço. Estou cega. E quero seguir-te. Sem que as coisas tenham peso. Apenas a substância dos sentidos. Sem tempo. E quero seguir-te. Guiada apenas pelo toque dos teus dedos. Não te vejo. Não te oiço. Às vezes não existo. Outros homens cruzam os seus olhares com o meu. Mas eu estou cega. E não os oiço. E não os sigo. E era fácil. Ser guiada por outros dedos que não os teus. Porque. Às vezes. Quero. Ver. E ouvir. E sentir o que não pode ser visto ou dito. Quero seguir. Te. E não há guias. Às vezes há este deserto. Amor. E não te vejo. E não te ouço. E. Nem sequer. Sinto. Que estás aqui. Às vezes há este deserto. Dissolvente. * Tomasz Stanko Quartet (5:41) in 'Soul of Things'

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