CIDADANIA LX: Cidadania e as floreiras da discordia

24-12-2009
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Os moradores do cruzamento da Rua Augusto Rosa com a Rua do Barão junto à Sé de Lisboa, colocaram umas floreiras no gradeamento deste cruzamento, uma pequena praceta triangular, bastante agradavel e voltada a poente, protegida pelo muro da Sé e pelos edificios contíguos.Esta instalação foi partilhada nos custos pelos moradores, desde a sua montagem. As graciosas floreiras em ferro provém de um edificio vizinho, compraram-se braçadeiras, vasos, pintou-se o gradeamento, e todos têm contríbuido, alimentando os vasos com diversas flores. Este espaço público desde então tornou-se bastante agradavel, e tem sido elogiado por todos.Os moradores têm vindo a ocupar-se da manutenção, que vai desde regar, adobar, cuidar das plantas, até à pintura do gradeamento.A atitude destes moradores é uma característica tradicional de Lisboa que só existe nos bairros históricos, a absorção de pequenos espaços públicos pela população.Acontece este pequeno cantinho de Lisboa tão apreciado pelos seus moradores e tão fotografado incomoda alguns técnicos camarários mais zelosos, que não aceitam e teimam em retirar as floreiras, pois não está licenciado ou autorizado!A situação é óbviamente caricata e tem incomodado os seus moradores que apelam ao bom senso dos funcionários da autarquia, nomeadamente quem melhor defende os interesses deste bairro histórico ou seja a Unidade de Projecto da zona e a Junta de Freguesia da Sé, para a defesa destes espaços, afinal tão característicos de Lisboa, e que representam um local de descanso não só para os seus moradores como também de tantos turistas nas suas caminhadas pela nossa Cidade.


Os moradores do cruzamento da Rua Augusto Rosa com a Rua do Barão junto à Sé de Lisboa, colocaram umas floreiras no gradeamento deste cruzamento, uma pequena praceta triangular, bastante agradavel e voltada a poente, protegida pelo muro da Sé e pelos edificios contíguos.Esta instalação foi partilhada nos custos pelos moradores, desde a sua montagem. As graciosas floreiras em ferro provém de um edificio vizinho, compraram-se braçadeiras, vasos, pintou-se o gradeamento, e todos têm contríbuido, alimentando os vasos com diversas flores. Este espaço público desde então tornou-se bastante agradavel, e tem sido elogiado por todos.Os moradores têm vindo a ocupar-se da manutenção, que vai desde regar, adobar, cuidar das plantas, até à pintura do gradeamento.A atitude destes moradores é uma característica tradicional de Lisboa que só existe nos bairros históricos, a absorção de pequenos espaços públicos pela população.Acontece este pequeno cantinho de Lisboa tão apreciado pelos seus moradores e tão fotografado incomoda alguns técnicos camarários mais zelosos, que não aceitam e teimam em retirar as floreiras, pois não está licenciado ou autorizado!A situação é óbviamente caricata e tem incomodado os seus moradores que apelam ao bom senso dos funcionários da autarquia, nomeadamente quem melhor defende os interesses deste bairro histórico ou seja a Unidade de Projecto da zona e a Junta de Freguesia da Sé, para a defesa destes espaços, afinal tão característicos de Lisboa, e que representam um local de descanso não só para os seus moradores como também de tantos turistas nas suas caminhadas pela nossa Cidade.

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