Debaixo dos Arcos: Repensar Aveiro...

28-05-2010
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Publicado na edição de sexta-feira, 5.12.08, n' O Aveiro.Recentemente, por força da iniciativa da Câmara Municipal de Aveiro, várias personalidades e entidades (por exemplo, a Associação Comercial de Aveiro) encetaram esforços no sentido de repensarem a Avenida, criando sinergias para a sua requalificação e recuperação.Nos dias de hoje, onde o individualismo, a ausência de valores, a descrença no papel da política (e por consequência, nos políticos) e dos partidos, tem marcado a sociedade actual, é evidentemente de louvar o empenho do sector associativo e dos cidadãos a título individual na cooperação e participação das importantes decisões da cidade.A responsabilidade da gestão da “coisa” (res) pública (publica) cabe às autarquias, mas o direito à participação e à discussão, no fundo, o exercício da cidadania, cabe a todo e qualquer cidadão, numa co-responsabilidade social.Por uma vez que seja, haja a oportunidade de não se estar sempre à espera do poder instituído (seja local, regional ou nacional).Mas a questão de fundo não é, apenas, esta meritória participação pública no espaço público.É sabido que a Avenida é um espaço de referência na cidade, não só pela forma como foi pensada e estruturada por Lourenço Peixinho, mas pelo que representa na história, no desenvolvimento e no presente de Aveiro. Se assim não fosse, não valeria a pena o esforço de se pensar nela. Mas Aveiro não é só a Avenida (mesmo que seja a “nossa” Avenida).A Cidade tem outros espaços públicos que necessitam de serem repensados e que têm, também, o seu peso na vida aveirense.Estes merecem igualmente a atenção, a preocupação e o esforço de todos, pelo desenvolvimento estruturado e sustentado da cidade.Refiro-me ao Parque D. Pedro e à sua revitalização, bem como ao seu enquadramento com a Baixa de Sto. António.Refiro-me à zona nascente da Estação (pós túnel, com o qual concordo) pela sua importância na acessibilidade e no conceito de mobilidade de um espaço urbano.Refiro-me à zona da antiga Lota que deveria ter sido prioritária no programa Pólis.Refiro-me à dinamização do Rossio e da zona Sul de Aveiro (rotunda do Marnoto) como processo de prolongamento (e não estrangulamento) da Avenida.Refiro-me à marginal da Rua da Pega e à sua inactividade e desaproveitamento.Refiro-me, por último, à zona envolvente à AveiroExpo e à zona envolvente da Urbanização da Forca (Alameda Silva Rocha), pela sua estagnação.Aveiro pode e deve ser vista e pensada como um todo… por todos! Pelo seu desenvolvimento sustentado e articulado.


Publicado na edição de sexta-feira, 5.12.08, n' O Aveiro.Recentemente, por força da iniciativa da Câmara Municipal de Aveiro, várias personalidades e entidades (por exemplo, a Associação Comercial de Aveiro) encetaram esforços no sentido de repensarem a Avenida, criando sinergias para a sua requalificação e recuperação.Nos dias de hoje, onde o individualismo, a ausência de valores, a descrença no papel da política (e por consequência, nos políticos) e dos partidos, tem marcado a sociedade actual, é evidentemente de louvar o empenho do sector associativo e dos cidadãos a título individual na cooperação e participação das importantes decisões da cidade.A responsabilidade da gestão da “coisa” (res) pública (publica) cabe às autarquias, mas o direito à participação e à discussão, no fundo, o exercício da cidadania, cabe a todo e qualquer cidadão, numa co-responsabilidade social.Por uma vez que seja, haja a oportunidade de não se estar sempre à espera do poder instituído (seja local, regional ou nacional).Mas a questão de fundo não é, apenas, esta meritória participação pública no espaço público.É sabido que a Avenida é um espaço de referência na cidade, não só pela forma como foi pensada e estruturada por Lourenço Peixinho, mas pelo que representa na história, no desenvolvimento e no presente de Aveiro. Se assim não fosse, não valeria a pena o esforço de se pensar nela. Mas Aveiro não é só a Avenida (mesmo que seja a “nossa” Avenida).A Cidade tem outros espaços públicos que necessitam de serem repensados e que têm, também, o seu peso na vida aveirense.Estes merecem igualmente a atenção, a preocupação e o esforço de todos, pelo desenvolvimento estruturado e sustentado da cidade.Refiro-me ao Parque D. Pedro e à sua revitalização, bem como ao seu enquadramento com a Baixa de Sto. António.Refiro-me à zona nascente da Estação (pós túnel, com o qual concordo) pela sua importância na acessibilidade e no conceito de mobilidade de um espaço urbano.Refiro-me à zona da antiga Lota que deveria ter sido prioritária no programa Pólis.Refiro-me à dinamização do Rossio e da zona Sul de Aveiro (rotunda do Marnoto) como processo de prolongamento (e não estrangulamento) da Avenida.Refiro-me à marginal da Rua da Pega e à sua inactividade e desaproveitamento.Refiro-me, por último, à zona envolvente à AveiroExpo e à zona envolvente da Urbanização da Forca (Alameda Silva Rocha), pela sua estagnação.Aveiro pode e deve ser vista e pensada como um todo… por todos! Pelo seu desenvolvimento sustentado e articulado.

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