Reservatório EPAL nas Amoreiras poderá ser visitado e receber exposiçõesO reservatório da EPAL nas Amoreiras vai poder ser visitado e receber exposições e o jardim será recuperado e terá «utilização pública condicionada», à semelhança do que a autarquia pretendia com o Plano de Pormenor das Amoreiras.«As visitas só poderão avançar depois de feitas as obras necessárias no espaço, que precisa de iluminação e de ser isolado. O centro de telegestão dos mecanismos de controlo à distância que funciona naquele local também terá de sair e passar para o nosso recinto nos Olivais, pelo que não será uma medida de concretização imediata», disse à Lusa o secretário-geral da EPAL, José Manuel Zenha.O projecto de Plano de Pormenor das Amoreiras, que vai ser discutido quarta-feira na reunião da Câmara de Lisboa, permite a substituição integral de vários edifícios na Rua de Campo de Ourique e obras de ampliação noutros, desde que preservadas as fachadas principais.Recuperar a frente da Rua Maria Pia e quarteirões adjacentes, alinhar fachadas dos edifícios e as cérceas ao longo da Rua Carlos Alberto da Mota Pinto, restringir o estacionamento para promover a utilização dos transportes colectivos e definir com o Metropolitano a localização da nova estação das Amoreiras são outros dos objectivos do Plano.O anterior plano de ordenamento de território para a zona das Amoreiras acabou por nunca ter eficácia porque as propostas apresentadas não foram consensuais e acabaram por ser por duas vezes rejeitadas pela Comissão de Urbanismo da Assembleia Municipal.Comissão alegava que as propostas assentavam numa definição de índices de construção superiores ao Plano Director Municipal e num sistema de mobilidade que privilegiava o transporte individual.A área de intervenção do Plano tem pouco mais de 130 mil metros quadrados entre o Bairro de Campo de Ourique e o Complexo Torres das Amoreiras, abrangendo as freguesias de Santa Isabel e Santo Contestável. No centro da intervenção está precisamente o reservatório de água de Campo de Ourique e um ramal do Aqueduto das Águas Livres, que funcionam como barreira entre o bairro e o Complexo das Amoreiras.In Sol
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Reservatório EPAL nas Amoreiras poderá ser visitado e receber exposiçõesO reservatório da EPAL nas Amoreiras vai poder ser visitado e receber exposições e o jardim será recuperado e terá «utilização pública condicionada», à semelhança do que a autarquia pretendia com o Plano de Pormenor das Amoreiras.«As visitas só poderão avançar depois de feitas as obras necessárias no espaço, que precisa de iluminação e de ser isolado. O centro de telegestão dos mecanismos de controlo à distância que funciona naquele local também terá de sair e passar para o nosso recinto nos Olivais, pelo que não será uma medida de concretização imediata», disse à Lusa o secretário-geral da EPAL, José Manuel Zenha.O projecto de Plano de Pormenor das Amoreiras, que vai ser discutido quarta-feira na reunião da Câmara de Lisboa, permite a substituição integral de vários edifícios na Rua de Campo de Ourique e obras de ampliação noutros, desde que preservadas as fachadas principais.Recuperar a frente da Rua Maria Pia e quarteirões adjacentes, alinhar fachadas dos edifícios e as cérceas ao longo da Rua Carlos Alberto da Mota Pinto, restringir o estacionamento para promover a utilização dos transportes colectivos e definir com o Metropolitano a localização da nova estação das Amoreiras são outros dos objectivos do Plano.O anterior plano de ordenamento de território para a zona das Amoreiras acabou por nunca ter eficácia porque as propostas apresentadas não foram consensuais e acabaram por ser por duas vezes rejeitadas pela Comissão de Urbanismo da Assembleia Municipal.Comissão alegava que as propostas assentavam numa definição de índices de construção superiores ao Plano Director Municipal e num sistema de mobilidade que privilegiava o transporte individual.A área de intervenção do Plano tem pouco mais de 130 mil metros quadrados entre o Bairro de Campo de Ourique e o Complexo Torres das Amoreiras, abrangendo as freguesias de Santa Isabel e Santo Contestável. No centro da intervenção está precisamente o reservatório de água de Campo de Ourique e um ramal do Aqueduto das Águas Livres, que funcionam como barreira entre o bairro e o Complexo das Amoreiras.In Sol