Assumindo que não se assume o inassumível: Não se lembrou que um dia vai precisar de mim...

28-05-2010
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Hoje chamaram-me algo que nunca tinham chamado. Foi em jeito de insulto mas quando pensei realmente no assunto, fiquei na dúvida se realmente se tratou de um insulto.Tudo se passou de manhão numa habitual fila de trânsito.Por culpa de uma mulher vi-me obrigado a ficar com o carro numa posição em que os desgraçados que queriam virar à esquerda, e assim evitar o engarrafamento, não o pudessem fazer. As buzinadelas começaram, o que me enervou um bocado porque nenhuma das pessoas se apercebeu que eu só estava naquele lado porque um ser do sexo feminino deu pisca para virar à direita e, quando eu me preparei para a ultrapassar, ela decidiu seguir em frente, não podendo eu andar nem para trás nem para a frente, para não pisar o quadrado amarelo, coisa que ela provavelmente nem reparou que estava a pisar...Bem... O quadro normal. Todavia, o que mais me enervou foi realmente eu estar a fazer merda por culpa dela, e ela nem sequer se apercebeu que eu estive para ser agredido por causa dela...Depois de bastantes buzinadelas, eu lá tentei fazer um esforço para me chegar minimamente para cima do quadrado amarelo, sem o chegar a pisar. Cheguei-me o suficiente para que um otário que um dia ainda vai precisar de mim, conseguisse passar. Mas antes de passar por mim, parou ao meu lado, insultando-me com palavras que não vou citar entre as quais "És mesmo anzol pá!".(Anzol?!)Enquanto ele dizia estas coisas todas eu reagia como de costume neste tipo de situações: olhando para ele a discutir, e estando eu com o ar mais pacato possível. É fantástico vê-los a perder a postura até ao ponto de não saberem mais o que dizer por não terem resposta!A única coisa que me veio à cabeça no momento foi: este otário não tem razão no que está a dizer e só espero que não tenha razão no dia em que me vier parar ao escritório numa oficiosa... Eheh...Um criminoso (sim, ele agiu de forma livre, voluntária e consciente bem sabendo que a sua conduta constitui a prática de um ilícito penal) precisa sempre de um advogado, ou no caso, de um defensor...Portanto, como bem se costuma dizer: "Aquele ainda há-de vir aqui ao menino!". E se não for a mim, há-de ser a um ilustre "colega". Espero que tenha tanta razão como hoje e que sua defesa corra tão bem como o que lhe desejo.Mas o pior é que eles são mais que nós... E são eles que levam o país para a frente... AH, ok! Agora percebo porque estamos tão desenvolvidos...Mas voltando ao início, o gajo chamou-me anzol!!! Anzol! Que raio de insulto é esse? Ou melhor, será que foi um insulto? Aceitam-se sugestões!


Hoje chamaram-me algo que nunca tinham chamado. Foi em jeito de insulto mas quando pensei realmente no assunto, fiquei na dúvida se realmente se tratou de um insulto.Tudo se passou de manhão numa habitual fila de trânsito.Por culpa de uma mulher vi-me obrigado a ficar com o carro numa posição em que os desgraçados que queriam virar à esquerda, e assim evitar o engarrafamento, não o pudessem fazer. As buzinadelas começaram, o que me enervou um bocado porque nenhuma das pessoas se apercebeu que eu só estava naquele lado porque um ser do sexo feminino deu pisca para virar à direita e, quando eu me preparei para a ultrapassar, ela decidiu seguir em frente, não podendo eu andar nem para trás nem para a frente, para não pisar o quadrado amarelo, coisa que ela provavelmente nem reparou que estava a pisar...Bem... O quadro normal. Todavia, o que mais me enervou foi realmente eu estar a fazer merda por culpa dela, e ela nem sequer se apercebeu que eu estive para ser agredido por causa dela...Depois de bastantes buzinadelas, eu lá tentei fazer um esforço para me chegar minimamente para cima do quadrado amarelo, sem o chegar a pisar. Cheguei-me o suficiente para que um otário que um dia ainda vai precisar de mim, conseguisse passar. Mas antes de passar por mim, parou ao meu lado, insultando-me com palavras que não vou citar entre as quais "És mesmo anzol pá!".(Anzol?!)Enquanto ele dizia estas coisas todas eu reagia como de costume neste tipo de situações: olhando para ele a discutir, e estando eu com o ar mais pacato possível. É fantástico vê-los a perder a postura até ao ponto de não saberem mais o que dizer por não terem resposta!A única coisa que me veio à cabeça no momento foi: este otário não tem razão no que está a dizer e só espero que não tenha razão no dia em que me vier parar ao escritório numa oficiosa... Eheh...Um criminoso (sim, ele agiu de forma livre, voluntária e consciente bem sabendo que a sua conduta constitui a prática de um ilícito penal) precisa sempre de um advogado, ou no caso, de um defensor...Portanto, como bem se costuma dizer: "Aquele ainda há-de vir aqui ao menino!". E se não for a mim, há-de ser a um ilustre "colega". Espero que tenha tanta razão como hoje e que sua defesa corra tão bem como o que lhe desejo.Mas o pior é que eles são mais que nós... E são eles que levam o país para a frente... AH, ok! Agora percebo porque estamos tão desenvolvidos...Mas voltando ao início, o gajo chamou-me anzol!!! Anzol! Que raio de insulto é esse? Ou melhor, será que foi um insulto? Aceitam-se sugestões!

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