Nobre: portugueses vêem 'crise, medo, angústia e passado que não querem'

21-01-2011
marcar artigo

O candidato presidencial Fernando Nobre interpelou ontem o seu adversário Cavaco Silva para lhe dizer que vai vencer as eleições presidenciais e afirmou que o actual Presidente só significa «crise e medo» para os portugueses.

«Professor Cavaco Silva, fala o professor Fernando Nobre», disse o candidato no seu discurso de hoje à noite, arrancando muitos aplausos dos cerca de 300 apoiantes que juntou num hotel em Coimbra.

O candidato afirmou que ao olhar para Cavaco, os portugueses vêem «crise, medo, angústia e um passado que não querem».

«A partir de agora, é entre o senhor e eu que se vai decidir a segunda volta», declarou, acrescentando que Cavaco Silva «tem medo da segunda volta» com Nobre como adversário.

Fernando Nobre apontou que quando alguém se candidata «é para ganhar mas pode perder», mas não hesitou em dizer que «desta vez» vai ganhar.

«Se não tem outros argumentos, não incite ao medo e à crise», apelou o candidato ainda dirigindo-se ao seu adversário apoiado pelo PSD e pelo CDS-PP.

O candidato criticou ainda o argumento de Cavaco segundo o qual não deve haver segunda volta porque é muito caro, contrapondo: «se assim fosse, muito em breve acabaríamos com as eleições no nosso país».

«Vai haver uma segunda volta, vai sim, e eu vou vencer porque é assim que o povo português quer», reiterou Fernando Nobre.

Quanto a Manuel Alegre, apoiado pelo PS e pelo Bloco de Esquerda, Nobre repetiu o apelo para que diga se «vai desistir» a seu favor numa segunda volta.

O candidato argumentou que «não vale a pena mais fingimentos» e indicou que «as máscaras caíram».

Aos eleitores, afirmou: «não tenham medo da crise nenhuma, porque a crises estou eu habituado e nunca tive medo».

Fernando Nobre afirmou que «não é possível» demovê-lo de levar a candidatura até ao fim, a não ser de uma maneira: «dêem-me um tiro na cabeça porque sem um tiro na cabeça eu vou para Belém».

O discurso foi acompanhado por uma plateia entusiástica que interrompeu dezenas de vezes o candidato para o aplaudir e para gritar «Vitória!».

Antes do comício, Fernando Nobre tinha à sua espera centenas de manifestantes do movimento SOS-ensino, que tem «visitado» acções de campanha de todos os candidatos para protestar contra os cortes dos apoios estatais no ensino privado e cooperativo.

Nobre ouviu os argumentos e reiterou que é pela «liberdade de escolha e de opção» dos pais sobre as escolas onde querem por os filhos.

O candidato afirmou que se for eleito elegerá o «diálogo como base de qualquer decisão», prometendo estar «atento» às reivindicações dos manifestantes.

Lusa / SOL

O candidato presidencial Fernando Nobre interpelou ontem o seu adversário Cavaco Silva para lhe dizer que vai vencer as eleições presidenciais e afirmou que o actual Presidente só significa «crise e medo» para os portugueses.

«Professor Cavaco Silva, fala o professor Fernando Nobre», disse o candidato no seu discurso de hoje à noite, arrancando muitos aplausos dos cerca de 300 apoiantes que juntou num hotel em Coimbra.

O candidato afirmou que ao olhar para Cavaco, os portugueses vêem «crise, medo, angústia e um passado que não querem».

«A partir de agora, é entre o senhor e eu que se vai decidir a segunda volta», declarou, acrescentando que Cavaco Silva «tem medo da segunda volta» com Nobre como adversário.

Fernando Nobre apontou que quando alguém se candidata «é para ganhar mas pode perder», mas não hesitou em dizer que «desta vez» vai ganhar.

«Se não tem outros argumentos, não incite ao medo e à crise», apelou o candidato ainda dirigindo-se ao seu adversário apoiado pelo PSD e pelo CDS-PP.

O candidato criticou ainda o argumento de Cavaco segundo o qual não deve haver segunda volta porque é muito caro, contrapondo: «se assim fosse, muito em breve acabaríamos com as eleições no nosso país».

«Vai haver uma segunda volta, vai sim, e eu vou vencer porque é assim que o povo português quer», reiterou Fernando Nobre.

Quanto a Manuel Alegre, apoiado pelo PS e pelo Bloco de Esquerda, Nobre repetiu o apelo para que diga se «vai desistir» a seu favor numa segunda volta.

O candidato argumentou que «não vale a pena mais fingimentos» e indicou que «as máscaras caíram».

Aos eleitores, afirmou: «não tenham medo da crise nenhuma, porque a crises estou eu habituado e nunca tive medo».

Fernando Nobre afirmou que «não é possível» demovê-lo de levar a candidatura até ao fim, a não ser de uma maneira: «dêem-me um tiro na cabeça porque sem um tiro na cabeça eu vou para Belém».

O discurso foi acompanhado por uma plateia entusiástica que interrompeu dezenas de vezes o candidato para o aplaudir e para gritar «Vitória!».

Antes do comício, Fernando Nobre tinha à sua espera centenas de manifestantes do movimento SOS-ensino, que tem «visitado» acções de campanha de todos os candidatos para protestar contra os cortes dos apoios estatais no ensino privado e cooperativo.

Nobre ouviu os argumentos e reiterou que é pela «liberdade de escolha e de opção» dos pais sobre as escolas onde querem por os filhos.

O candidato afirmou que se for eleito elegerá o «diálogo como base de qualquer decisão», prometendo estar «atento» às reivindicações dos manifestantes.

Lusa / SOL

marcar artigo