Morreu Henrique Correia. Morreu o homem e o administrador da Vodafone, o responsável pela revista da APDC, a “Comunicações” e uma figura incontornável na regulação entre operadores de telecomunicações.
Um homem frontal, uma “fonte” cheia de humor, uma figura que nos punha bem dispostos e a pensar.
Henrique Correia, quer na sua função na Vodafone quer na APDC sabia o que queria e tinha a coragem, não muito normal no meio económico, de dizer e escrever aquilo que sentia e que era necessário para o sucesso das entidades que servia.
Henrique Correia já tinha muitos anos de telecomunicações (passou inclusivé pela Marconi) e era desde 1992 – por isso um dos mais antigos – quadro da Vodafone. A sua presença imponente e a sua voz característica faziam com que aquilo que dizesse soasse de forma concludente.
E era uma pessoa que falava, que gostava de viver. Acho que não arranjava grandes inimigos porque ninguém pode ser inimigo de quem diz aquilo que pensa e de quem defende com convicção as suas ideias e ideais.
Falar de telecomunicações vai passar a ser diferente. Diferente porque teremos um outro actor, diferente porque as pessoas terão que agir de outra forma.
Claro que é importante falar de comunicações, num mercado ainda pouco liberalizado, com ex-reguladores a tornarem-se conselheiros da PT e com o mercado ainda estagnado...
João Oliveira
Categorias
Entidades
Morreu Henrique Correia. Morreu o homem e o administrador da Vodafone, o responsável pela revista da APDC, a “Comunicações” e uma figura incontornável na regulação entre operadores de telecomunicações.
Um homem frontal, uma “fonte” cheia de humor, uma figura que nos punha bem dispostos e a pensar.
Henrique Correia, quer na sua função na Vodafone quer na APDC sabia o que queria e tinha a coragem, não muito normal no meio económico, de dizer e escrever aquilo que sentia e que era necessário para o sucesso das entidades que servia.
Henrique Correia já tinha muitos anos de telecomunicações (passou inclusivé pela Marconi) e era desde 1992 – por isso um dos mais antigos – quadro da Vodafone. A sua presença imponente e a sua voz característica faziam com que aquilo que dizesse soasse de forma concludente.
E era uma pessoa que falava, que gostava de viver. Acho que não arranjava grandes inimigos porque ninguém pode ser inimigo de quem diz aquilo que pensa e de quem defende com convicção as suas ideias e ideais.
Falar de telecomunicações vai passar a ser diferente. Diferente porque teremos um outro actor, diferente porque as pessoas terão que agir de outra forma.
Claro que é importante falar de comunicações, num mercado ainda pouco liberalizado, com ex-reguladores a tornarem-se conselheiros da PT e com o mercado ainda estagnado...
João Oliveira