Caros Amigos:Em primeiro lugar quero vos felicitar pela brilhante ideia de dinamizarem um movimento por Ourém. Espero e anseio que a vossa coragem, força e determinação seja tal, que possamos ultrapassar as fronteiras da blogosfera.Em segundo lugar dizer que Sim.Sim, também acredito em Ourém, no potencial existente e, acima de tudo, nas qualificações e capacidades inerentes.(...)O nosso concelho é um playmaker regional importante, com um papel preponderante a nível regional (Médio Tejo), grande importância política a nível Distrital, (segundo maior concelho após Santarém).Não é à toa que temos um Governador Civil, e Deputados da terra eleitos com recorrência.Resumindo, o potencial existe, temos as ferramentas na mão (a representação política), mas os resultados nunca chegaram. Perdemos hospitais para stakeholders menos capazes, mas mais audazes, investimentos variados em infra‐estruturas diversas.E porquê? Porque motivo está Ourém parado?Por dois motivos essenciais: falta de qualidade dos políticos Oureenses em lugares de decisão e dificuldade de imposição da Sociedade Civil.O nosso concelho encontra‐se num estado amorfo, parado, a viver do casuísmo, da política feita à moda da circunstância, sem visão, sem estratégia, e acima de tudo sem uma solidariedade intergeracional de base. Urge mudar, urge levantar a cabeça, lutar contra a apatia instalada.E porque é difícil a Sociedade Civil se impor em Ourém?Por natureza não reagimos a nada, a menos que seja algo que interfira muito directamente na nossa vida, mas não só. Existe todo um “raízedo” que castra a sociedade civil, alimentado pelo facto de as autarquias serem também os maiores empregadores, os maiores contratadores de serviços, quem financia as juntas de freguesia, as colectividades, etc.E em burgos pequenos, onde tudo se sabe, onde o compadrio é o quotidiano, pior.As juventudes partidárias, que deviam ser como se intitulam “consciências críticas dos partidos”, vivem ainda mais castradas. O debate político é zero, não se movimentam, não se mexem a menos que haja disputas internas para ocupar os lugares, numa lógica de subserviência que incomoda qualquer democrata mais convicto.É nesse contexto que eu vos congratulo pela iniciativa. E digo mais, afirmo‐me presente.Sou mais um, interessado em lutar a vosso lado, sem interesses que não sejam o bem comum, a transparência na política, a sobriedade de governar com amor à causa pública.Estou aqui amigos, para o que precisarem.Com estima, José Lopes
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Caros Amigos:Em primeiro lugar quero vos felicitar pela brilhante ideia de dinamizarem um movimento por Ourém. Espero e anseio que a vossa coragem, força e determinação seja tal, que possamos ultrapassar as fronteiras da blogosfera.Em segundo lugar dizer que Sim.Sim, também acredito em Ourém, no potencial existente e, acima de tudo, nas qualificações e capacidades inerentes.(...)O nosso concelho é um playmaker regional importante, com um papel preponderante a nível regional (Médio Tejo), grande importância política a nível Distrital, (segundo maior concelho após Santarém).Não é à toa que temos um Governador Civil, e Deputados da terra eleitos com recorrência.Resumindo, o potencial existe, temos as ferramentas na mão (a representação política), mas os resultados nunca chegaram. Perdemos hospitais para stakeholders menos capazes, mas mais audazes, investimentos variados em infra‐estruturas diversas.E porquê? Porque motivo está Ourém parado?Por dois motivos essenciais: falta de qualidade dos políticos Oureenses em lugares de decisão e dificuldade de imposição da Sociedade Civil.O nosso concelho encontra‐se num estado amorfo, parado, a viver do casuísmo, da política feita à moda da circunstância, sem visão, sem estratégia, e acima de tudo sem uma solidariedade intergeracional de base. Urge mudar, urge levantar a cabeça, lutar contra a apatia instalada.E porque é difícil a Sociedade Civil se impor em Ourém?Por natureza não reagimos a nada, a menos que seja algo que interfira muito directamente na nossa vida, mas não só. Existe todo um “raízedo” que castra a sociedade civil, alimentado pelo facto de as autarquias serem também os maiores empregadores, os maiores contratadores de serviços, quem financia as juntas de freguesia, as colectividades, etc.E em burgos pequenos, onde tudo se sabe, onde o compadrio é o quotidiano, pior.As juventudes partidárias, que deviam ser como se intitulam “consciências críticas dos partidos”, vivem ainda mais castradas. O debate político é zero, não se movimentam, não se mexem a menos que haja disputas internas para ocupar os lugares, numa lógica de subserviência que incomoda qualquer democrata mais convicto.É nesse contexto que eu vos congratulo pela iniciativa. E digo mais, afirmo‐me presente.Sou mais um, interessado em lutar a vosso lado, sem interesses que não sejam o bem comum, a transparência na política, a sobriedade de governar com amor à causa pública.Estou aqui amigos, para o que precisarem.Com estima, José Lopes