O jornalismo mais rasteirinho não se conforma com a atitude de Manuela Ferreira Leite de se recusar a politizar casos de polícia, que pertencem naturalmente à Justiça. Com ela é assim há anos, há tantos quantos os da sua vida política e, portanto, nem ela muda, nem o jornalismo (?) se conforma.Hoje, uma tal Filomena Fontes, na página 3 do Público, faz de conta que está a fazer jornalismo e liga a uns quantos politólogos - ah, como eles se prestam a estas coisas... a vaidade e a ambição de 15 segundos de fama é mais forte do que tudo -, que aproveitam para dizer coisas profundas como: «É um assunto incómodo» e, no género mais lapidar: «Mas o silêncio também é comunicação».A jornalista até concede que há em Ferreira Leite alguma coerência, uma vez que lembra os leitores que fez o mesmo em relação ao caso Freeport. O que não a impede de, zangada com a falta de notícia, ela, a jornalista (?), ou alguém por ela, no Sobe e Desce da última página lhe pôr uma seta a descer. Fazer jornais sem notícias é uma coisa chata e uma pessoa tem de fazer pela vida.
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O jornalismo mais rasteirinho não se conforma com a atitude de Manuela Ferreira Leite de se recusar a politizar casos de polícia, que pertencem naturalmente à Justiça. Com ela é assim há anos, há tantos quantos os da sua vida política e, portanto, nem ela muda, nem o jornalismo (?) se conforma.Hoje, uma tal Filomena Fontes, na página 3 do Público, faz de conta que está a fazer jornalismo e liga a uns quantos politólogos - ah, como eles se prestam a estas coisas... a vaidade e a ambição de 15 segundos de fama é mais forte do que tudo -, que aproveitam para dizer coisas profundas como: «É um assunto incómodo» e, no género mais lapidar: «Mas o silêncio também é comunicação».A jornalista até concede que há em Ferreira Leite alguma coerência, uma vez que lembra os leitores que fez o mesmo em relação ao caso Freeport. O que não a impede de, zangada com a falta de notícia, ela, a jornalista (?), ou alguém por ela, no Sobe e Desce da última página lhe pôr uma seta a descer. Fazer jornais sem notícias é uma coisa chata e uma pessoa tem de fazer pela vida.