Se a Banca Portuguesa está firme como uma rocha, de pedra e cal, de óptima saúde nos seus lucros extraordinários, de ano para ano, por que motivo nós não sentimos nada de equivalente nas nossas pequenas vidas de insectos? Deve ser porque é precisamente à custa das nossas pequenas vidas de insectos que os bancos superam sucessivamente os seus próprios resultados brutos. Fascinante. É negócio. À custa das gentes. À custa do Estado. Basta pensar nisto: será que o Fisco já taxa devidamente este ramo de actividade? Não parece! É que de modo nenhum parece que taxe!: «A média combinada do resultado líquido dos maiores bancos do mercado português fixou-se em 213 milhões de euros no semestre, quase mais 53 milhões de euros por instituição do que em igual período de 2008. Em termos diários, entre Janeiro e Junho, os lucros das cinco instituições financeiras ascenderam a 5,9 milhões de euros, isto é, mais de um milhão de euros (1,2 milhões) de lucros por dia para cada uma delas.»
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Se a Banca Portuguesa está firme como uma rocha, de pedra e cal, de óptima saúde nos seus lucros extraordinários, de ano para ano, por que motivo nós não sentimos nada de equivalente nas nossas pequenas vidas de insectos? Deve ser porque é precisamente à custa das nossas pequenas vidas de insectos que os bancos superam sucessivamente os seus próprios resultados brutos. Fascinante. É negócio. À custa das gentes. À custa do Estado. Basta pensar nisto: será que o Fisco já taxa devidamente este ramo de actividade? Não parece! É que de modo nenhum parece que taxe!: «A média combinada do resultado líquido dos maiores bancos do mercado português fixou-se em 213 milhões de euros no semestre, quase mais 53 milhões de euros por instituição do que em igual período de 2008. Em termos diários, entre Janeiro e Junho, os lucros das cinco instituições financeiras ascenderam a 5,9 milhões de euros, isto é, mais de um milhão de euros (1,2 milhões) de lucros por dia para cada uma delas.»