O Cachimbo de Magritte: Processo de infantilização em curso

06-08-2010
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O processo de infantilização em curso continua. Agora é, mais uma vez, a linguagem. Já tínhamos o “botabaixismo” (horrível expressão), desta vez é o “dizer mal”. A oposição é “maledicente”, “diz mal”. (Pacheco Pereira, no Abrupto, já notou estas particularidades de linguagem.) Quando a conversa dos políticos – neste caso, dos políticos do governo – chega a tal grau de superficialidade e egotismo ("eles têm é inveja", subentende-se), algo vai mesmo muito mal. Tudo é visto – por razões obviamente tácticas - sob o modo do ataque pessoal, e reage-se como se assim fosse. Sócrates, julgando a coisa pagante, deu o mote, os outros repetem-no. Não se anda muito longe do “Olha que o meu pai é polícia!”. Lá chegaremos, talvez.


O processo de infantilização em curso continua. Agora é, mais uma vez, a linguagem. Já tínhamos o “botabaixismo” (horrível expressão), desta vez é o “dizer mal”. A oposição é “maledicente”, “diz mal”. (Pacheco Pereira, no Abrupto, já notou estas particularidades de linguagem.) Quando a conversa dos políticos – neste caso, dos políticos do governo – chega a tal grau de superficialidade e egotismo ("eles têm é inveja", subentende-se), algo vai mesmo muito mal. Tudo é visto – por razões obviamente tácticas - sob o modo do ataque pessoal, e reage-se como se assim fosse. Sócrates, julgando a coisa pagante, deu o mote, os outros repetem-no. Não se anda muito longe do “Olha que o meu pai é polícia!”. Lá chegaremos, talvez.

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