O Cachimbo de Magritte: A próxima geração que pague a conta, sff

23-12-2009
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Segundo estas projecções da SIC, há riscos de Portugal falir em 2014. Portugal pode tornar-se um país de alto risco financeiro dentro de poucos anos. As decisões que estão a ser tomadas actualmente vão condicionar o futuro e limitar a margem de acção do Governo que estiver em funções em 2014, altura em que Portugal pode estar à beira da insolvência. O ano de 2014 será de alto risco porque atingirão o pico os encargos das parcerias público-privadas (1.750 milhões de euros).O Governo, sempre tão rápido a responder às criticas do PSD, nada disse sobre este cenário negro, mas realista. E continua a lançar obras faraónicas. Só hoje foram mais 1.928 milhões de euros, num concurso público para a construção da terceira travessia ferroviária do Tejo, para passagem futura do TGV Lisboa-Madrid. Eu percebo que nem o eng. Sócrates, nem o ministro Lino, nem nenhum dos actuais ministros, pense que ainda vai estar no governo em 2014. Pelo andar das coisas, nem sequer em 2010. Mas acontece que todos nós cidadãos, sobretudo a minha geração, ainda vamos andar por cá em 2014, a trabalhar no duro, a educar os nossos filhos, a pagar impostos, e a tentar que o país não se afunde. Ou será que declaramos a falência de Portugal e emigramos todos no TGV para Madrid? Se não queremos que isso aconteça, temos de conseguir parar rapidamente a fúria gastadora do ministro Lino, antes que os encargos futuros se tornem mesmo insuportáveis.


Segundo estas projecções da SIC, há riscos de Portugal falir em 2014. Portugal pode tornar-se um país de alto risco financeiro dentro de poucos anos. As decisões que estão a ser tomadas actualmente vão condicionar o futuro e limitar a margem de acção do Governo que estiver em funções em 2014, altura em que Portugal pode estar à beira da insolvência. O ano de 2014 será de alto risco porque atingirão o pico os encargos das parcerias público-privadas (1.750 milhões de euros).O Governo, sempre tão rápido a responder às criticas do PSD, nada disse sobre este cenário negro, mas realista. E continua a lançar obras faraónicas. Só hoje foram mais 1.928 milhões de euros, num concurso público para a construção da terceira travessia ferroviária do Tejo, para passagem futura do TGV Lisboa-Madrid. Eu percebo que nem o eng. Sócrates, nem o ministro Lino, nem nenhum dos actuais ministros, pense que ainda vai estar no governo em 2014. Pelo andar das coisas, nem sequer em 2010. Mas acontece que todos nós cidadãos, sobretudo a minha geração, ainda vamos andar por cá em 2014, a trabalhar no duro, a educar os nossos filhos, a pagar impostos, e a tentar que o país não se afunde. Ou será que declaramos a falência de Portugal e emigramos todos no TGV para Madrid? Se não queremos que isso aconteça, temos de conseguir parar rapidamente a fúria gastadora do ministro Lino, antes que os encargos futuros se tornem mesmo insuportáveis.

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