A propósito do que o Miguel escreveu aqui há uns dias, deixo abaixo duas fotografias de um caso exemplificativo de como, em Portugal, se lida com o património histórico. Fiz, este Verão, uma breve passagem por Arraiolos, onde visitei o castelo, obrigatório para qualquer ‘turista’, pois trata-se do principal monumento da vila. Notei, por fora, que necessitava de recuperação, nomeadamente da reconstrução de uma parte da muralha que está a cair aos pedaços. Mas o pior anunciou-se já no interior, onde as pedras soltas da muralha se misturavam com garrafas de cerveja partidas, algum lixo, e inúmeros graffitis. Ao descer novamente à vila, perguntei à senhora do café há quanto tempo estava o castelo assim. Ela encolheu os ombros, disse que estava assim há já algum tempo, que ninguém vigia aquela zona, e que por isso os jovens vão lá drogar-se.
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A propósito do que o Miguel escreveu aqui há uns dias, deixo abaixo duas fotografias de um caso exemplificativo de como, em Portugal, se lida com o património histórico. Fiz, este Verão, uma breve passagem por Arraiolos, onde visitei o castelo, obrigatório para qualquer ‘turista’, pois trata-se do principal monumento da vila. Notei, por fora, que necessitava de recuperação, nomeadamente da reconstrução de uma parte da muralha que está a cair aos pedaços. Mas o pior anunciou-se já no interior, onde as pedras soltas da muralha se misturavam com garrafas de cerveja partidas, algum lixo, e inúmeros graffitis. Ao descer novamente à vila, perguntei à senhora do café há quanto tempo estava o castelo assim. Ela encolheu os ombros, disse que estava assim há já algum tempo, que ninguém vigia aquela zona, e que por isso os jovens vão lá drogar-se.