PALAVROSSAVRVS REX: ESSE VÍCIO DE TORCER E DISTORCER

04-08-2010
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Não está só o Bloco de Esquerda ao considerar hoje «da maior gravidade» a alteração de dados sobre área florestal ardida referida num relatório da GNR e ao acrescentar que o Governo tem de esclarecer todo este processo. Infelizmente, a torção dos factos e dos dados brutos, mediante relatórios, informações e quadros explicativos à la carte provindos de graus hierárquicos de comando susceptíveis de ser pressionados ou altamente condicionados num exercício crítico autónomo, é uma marca e um modus operandi da Legislatura. Pressões. Coisas estranhas. Danças exóticas decisórias associadas ao LNEC, onde o que avulta é que critérios técnicos acabam por não prevalecer sobre critérios políticos ou, bem pior do que isso, sobre critérios partidários. E é só um exemplo. Se o vemos em coisas da maior seriedade, como é o caso dos exames nacionais num ápice inflaccionados para alardear consequência de políticas, como o não veremos em toda a espécie de índices, números, valores, no mais diversos planos da vida nacional. Na verdade, a propaganda no XVII Governo Constitucional penetrou muito fundo a Realidade Dinâmica e Imprevista, torcendo-a e distorcendo-a para que se conforme a metas pré-estabelecidas e obviamente lisonjeiras ao Ainda-Poder. É assim que frequentemente em Portugal a Fantasia triunfa, escarninha, das pessoas e dos factos: «"É uma situação da maior gravidade, que aponta para um falseamento da informação que tem servido de base à avaliação do sistema e do dispositivo de protecção da floresta face aos incêndios", disse hoje à Lusa Alda Macedo.»


Não está só o Bloco de Esquerda ao considerar hoje «da maior gravidade» a alteração de dados sobre área florestal ardida referida num relatório da GNR e ao acrescentar que o Governo tem de esclarecer todo este processo. Infelizmente, a torção dos factos e dos dados brutos, mediante relatórios, informações e quadros explicativos à la carte provindos de graus hierárquicos de comando susceptíveis de ser pressionados ou altamente condicionados num exercício crítico autónomo, é uma marca e um modus operandi da Legislatura. Pressões. Coisas estranhas. Danças exóticas decisórias associadas ao LNEC, onde o que avulta é que critérios técnicos acabam por não prevalecer sobre critérios políticos ou, bem pior do que isso, sobre critérios partidários. E é só um exemplo. Se o vemos em coisas da maior seriedade, como é o caso dos exames nacionais num ápice inflaccionados para alardear consequência de políticas, como o não veremos em toda a espécie de índices, números, valores, no mais diversos planos da vida nacional. Na verdade, a propaganda no XVII Governo Constitucional penetrou muito fundo a Realidade Dinâmica e Imprevista, torcendo-a e distorcendo-a para que se conforme a metas pré-estabelecidas e obviamente lisonjeiras ao Ainda-Poder. É assim que frequentemente em Portugal a Fantasia triunfa, escarninha, das pessoas e dos factos: «"É uma situação da maior gravidade, que aponta para um falseamento da informação que tem servido de base à avaliação do sistema e do dispositivo de protecção da floresta face aos incêndios", disse hoje à Lusa Alda Macedo.»

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