portugal contemporâneo: Roberto Campos e o Estado

05-08-2010
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«As desigualdades inerentes à competição no mercado são muito mais benignas do que as desigualdades criadas em seu próprio favor pela burocracia socialista, cuja ineficiência detonou a implosão do Leste europeu.Nenhuma forma de organização económica elimina as carências e a pobreza. O socialismo reduziu o tamanho do bolo, a pretexto de distribuí-lo melhor. Por outro lado, não faz parte do ideário liberal achar que o mercado tornou supérfluo o altruísmo, e esgota as nossas responsabilidades humanas de solidariedade. Não conheço um liberal que pense assim. Apenas os liberais suspeitam do «Estado-Babá», porque a burocracia é capaz de estragar tudo. Até mesmo a filantropia...»Um texto com título muito actual - "Não é por aí..." - que tomo como singela homenagem a um grande liberal e distinto economista, diplomata e político brasileiro. Publicado em 27.VII.97, faz hoje dez anos, por Roberto Campos (1917-2001), na Folha de S. Paulo.

«As desigualdades inerentes à competição no mercado são muito mais benignas do que as desigualdades criadas em seu próprio favor pela burocracia socialista, cuja ineficiência detonou a implosão do Leste europeu.Nenhuma forma de organização económica elimina as carências e a pobreza. O socialismo reduziu o tamanho do bolo, a pretexto de distribuí-lo melhor. Por outro lado, não faz parte do ideário liberal achar que o mercado tornou supérfluo o altruísmo, e esgota as nossas responsabilidades humanas de solidariedade. Não conheço um liberal que pense assim. Apenas os liberais suspeitam do «Estado-Babá», porque a burocracia é capaz de estragar tudo. Até mesmo a filantropia...»Um texto com título muito actual - "Não é por aí..." - que tomo como singela homenagem a um grande liberal e distinto economista, diplomata e político brasileiro. Publicado em 27.VII.97, faz hoje dez anos, por Roberto Campos (1917-2001), na Folha de S. Paulo.

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