PALAVROSSAVRVS REX: PROMESSA DE SETENTA VIRGENS AO MÁRTIR ELEITOR

04-08-2010
marcar artigo


«Sócrates não resistiu à tentação de reeditar as tecnocratices do extinto Departamento Central de Planeamento, como eram usadas no tempo dos governos eanistas, e tratou de pôr em catálogo aquelas boas intenções que costumam acabar no inferno da prática governativa. Em vez de pilotar o futuro, com política, preferiu os chavões politicamente correctos das inevitáveis governanças sem governo e confirmou que não sabe reconhecer que a maioria dos factores de poder já não são apenas nacionais, dado que a nossa independência é cada vez mais gestão das dependências e navegação na interdependência. Logo, precisamos de leme, de GPS, de intuição quanto à navegação pelas estrelas e não de uma pesada barcaça de um plano de fomento, como aquele que os tecnocratas prepararam a Marcelo, na véspera de o meterem numa Chaimite no Largo do Carmo. O tom do programa PS cheira muito a estilo dos tecnocratas dessa época. Parece um relatório de João Salgueiro traduzido em choradinho esquerdista por Lurdes Pintasilgo, com slogans de António Guterres...» José Adelino Maltez, Sobre o Tempo que Passa


«Sócrates não resistiu à tentação de reeditar as tecnocratices do extinto Departamento Central de Planeamento, como eram usadas no tempo dos governos eanistas, e tratou de pôr em catálogo aquelas boas intenções que costumam acabar no inferno da prática governativa. Em vez de pilotar o futuro, com política, preferiu os chavões politicamente correctos das inevitáveis governanças sem governo e confirmou que não sabe reconhecer que a maioria dos factores de poder já não são apenas nacionais, dado que a nossa independência é cada vez mais gestão das dependências e navegação na interdependência. Logo, precisamos de leme, de GPS, de intuição quanto à navegação pelas estrelas e não de uma pesada barcaça de um plano de fomento, como aquele que os tecnocratas prepararam a Marcelo, na véspera de o meterem numa Chaimite no Largo do Carmo. O tom do programa PS cheira muito a estilo dos tecnocratas dessa época. Parece um relatório de João Salgueiro traduzido em choradinho esquerdista por Lurdes Pintasilgo, com slogans de António Guterres...» José Adelino Maltez, Sobre o Tempo que Passa

marcar artigo