O Cachimbo de Magritte: Manuela Ferreira Leite ou Há outras mulheres na política além da Vice do McCain

24-01-2011
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Dentro de algumas horas, Manuela Ferreira Leite fará o seu aguardado discurso na Universidade de Verão do PSD. O tal que quebra o "silêncio". Se bem se lembram, o "silêncio" ferreiraleitista angustiou o país durante o mês de Agosto, ultrapassando nas setas para baixo dos jornais a depressão de Pequim, a "caminha" de Marco Fortes, as dúvidas sobre o plantel do Benfica e a guerra no Cáucaso, ou lá onde era aquilo. Eis-nos, pois, a tempo de falar sobre o "silêncio" da Dra. Manuela, até porque amanhã só se falará do dito discurso e de como não correspondeu às expectativas de todos os que esperavam ver as suas fotografias de candidata a Miss Trás-os-Montes em 53, ou ouvi-la gritar Yes we can com o sotaque de Boliqueime.Ora, sobre o silêncio, o que há para dizer é que foi isso mesmo: silêncio. Manuela disse que só falava na altura por si escolhida e cumpriu. Todos os comentadores, todos os cronistas, todos os editoriais e todos os portugueses que em Agosto dão subida importância a comentadores, cronistas e editoriais pediram que se pronunciasse sobre o Cáucaso e a caminha - e ela nada.Outros falaram, publicaram, escreveram, fizeram comícios e grupos de reflexão, ameçaram com um novo partido, e ela "não se desviou um milímetro da sua rota" (como costumam dizer os jornalistas que cobrem o "silêncio"). Ao contrário de Menezes, que prometera não falar até que Portugal ganhasse uma medalha de ouro e na cerimónia de abertura já estava a dizer que ele e Santana Lopes eram como a perna esquerda e a perna direita de Nélson Évora (por esta ordem), Manuela cerra os dentes e espera o momento.Se outra razão não houvesse para levar o meu voto, este olímpico descuido pela tagarelice já chegaria para me convencer.


Dentro de algumas horas, Manuela Ferreira Leite fará o seu aguardado discurso na Universidade de Verão do PSD. O tal que quebra o "silêncio". Se bem se lembram, o "silêncio" ferreiraleitista angustiou o país durante o mês de Agosto, ultrapassando nas setas para baixo dos jornais a depressão de Pequim, a "caminha" de Marco Fortes, as dúvidas sobre o plantel do Benfica e a guerra no Cáucaso, ou lá onde era aquilo. Eis-nos, pois, a tempo de falar sobre o "silêncio" da Dra. Manuela, até porque amanhã só se falará do dito discurso e de como não correspondeu às expectativas de todos os que esperavam ver as suas fotografias de candidata a Miss Trás-os-Montes em 53, ou ouvi-la gritar Yes we can com o sotaque de Boliqueime.Ora, sobre o silêncio, o que há para dizer é que foi isso mesmo: silêncio. Manuela disse que só falava na altura por si escolhida e cumpriu. Todos os comentadores, todos os cronistas, todos os editoriais e todos os portugueses que em Agosto dão subida importância a comentadores, cronistas e editoriais pediram que se pronunciasse sobre o Cáucaso e a caminha - e ela nada.Outros falaram, publicaram, escreveram, fizeram comícios e grupos de reflexão, ameçaram com um novo partido, e ela "não se desviou um milímetro da sua rota" (como costumam dizer os jornalistas que cobrem o "silêncio"). Ao contrário de Menezes, que prometera não falar até que Portugal ganhasse uma medalha de ouro e na cerimónia de abertura já estava a dizer que ele e Santana Lopes eram como a perna esquerda e a perna direita de Nélson Évora (por esta ordem), Manuela cerra os dentes e espera o momento.Se outra razão não houvesse para levar o meu voto, este olímpico descuido pela tagarelice já chegaria para me convencer.

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