Já que é o dia do turismo, e Bernardo Trindade, o sec. estado do sector, diz que já não tem mais trabalho (“o Programa do Governo para a área do turismo está concluído, ao fim de três anos e meio de legislatura”) acho que vale a pena fazer um breve balanço do que foi feito por este governo no sector.Em primeiro lugar, as pessoas: tenho uma certa estima pelo secretário de estado, porque trabalhou em empresas privadas (Grupo BES) antes de ocupar este posto, e isso nota-se no modo como tenta ajudar os privados; mas também tenho pena dele, porque não tem poder, e isso também se nota. Quem tem o poder é o chefe do Turismo de Portugal, Luís Patrão, porque é quem tem o dinheiro. É o califa no lugar do califa.Em segundo lugar, o que foi feito: o PENT e o TP,ip. O PENT é o plano de desenvolvimento do turismo em Portugal, uma ideia bem socialista, mas que quem trabalha no sector agradece porque ao menos explica como é que o Estado quer dirigir o sector. O Turismo de Portugal ip é um resultado visível do Simplex, que juntou uns quantos organismos num só, e que tem feito um trabalho interessante. Ganhou agora o prémio do melhor Europe's LeadingTourist Board, e ainda tem uma enorme margem de progressão.E, por fim, a formação. Este é o aspecto mais importante do turismo em Portugal, porque o crescimento esperado para a próxima década vai criar dezenas de milhar de novos empregos nesta área (p.ex., de 5 hotéis 5* no Algarve em 2003 passaremos para 32 em 2011), e é preciso ter gente formada para os ocupar. Por um lado, a mentalidade estatista na Educação também se aplica no Turismo: o TP,ip só ficará contente quando toda a formação dada em Portugal no âmbito do turismo for feita em entidades do Estado. Por outro, vale a pena saudar a entidade que hoje foi apresentada, o Hospitality Management Institute, porque pode ser que venha a ser um bom instrumento de formação de executivos.
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Já que é o dia do turismo, e Bernardo Trindade, o sec. estado do sector, diz que já não tem mais trabalho (“o Programa do Governo para a área do turismo está concluído, ao fim de três anos e meio de legislatura”) acho que vale a pena fazer um breve balanço do que foi feito por este governo no sector.Em primeiro lugar, as pessoas: tenho uma certa estima pelo secretário de estado, porque trabalhou em empresas privadas (Grupo BES) antes de ocupar este posto, e isso nota-se no modo como tenta ajudar os privados; mas também tenho pena dele, porque não tem poder, e isso também se nota. Quem tem o poder é o chefe do Turismo de Portugal, Luís Patrão, porque é quem tem o dinheiro. É o califa no lugar do califa.Em segundo lugar, o que foi feito: o PENT e o TP,ip. O PENT é o plano de desenvolvimento do turismo em Portugal, uma ideia bem socialista, mas que quem trabalha no sector agradece porque ao menos explica como é que o Estado quer dirigir o sector. O Turismo de Portugal ip é um resultado visível do Simplex, que juntou uns quantos organismos num só, e que tem feito um trabalho interessante. Ganhou agora o prémio do melhor Europe's LeadingTourist Board, e ainda tem uma enorme margem de progressão.E, por fim, a formação. Este é o aspecto mais importante do turismo em Portugal, porque o crescimento esperado para a próxima década vai criar dezenas de milhar de novos empregos nesta área (p.ex., de 5 hotéis 5* no Algarve em 2003 passaremos para 32 em 2011), e é preciso ter gente formada para os ocupar. Por um lado, a mentalidade estatista na Educação também se aplica no Turismo: o TP,ip só ficará contente quando toda a formação dada em Portugal no âmbito do turismo for feita em entidades do Estado. Por outro, vale a pena saudar a entidade que hoje foi apresentada, o Hospitality Management Institute, porque pode ser que venha a ser um bom instrumento de formação de executivos.