Cravo de Abril: A ABERTURA OFICIAL DA CAÇA

21-01-2011
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Aproximam-se as eleições: em Junho serão as do Parlamento Europeu e lá para o fim do ano as legislativas e as autárquicas.Todas importantes para todos os partidos, embora com conteúdos-de-importância diferentes, como é fácil de perceber.Para o PCP/CDU, as eleições são vistas como parte integrante da luta de massas contra a política de direita e por um novo rumo para Portugal, inspirado nos valores e ideais da Revolução de Abril.Para os partidos da política de direita, as eleições são o caminho essencial para assegurar o prosseguimento dessa política, oposta, em tudo o que é fundamental, aos valores e ideais de Abril.E, como sabe quem quer saber, o sistema está montado de forma a assegurar previamente a vitória dessa política em todos os actos eleitorais - sendo certo que, no dia em que essa vitória não estiver previamente assegurada, não há eleições para ninguém...Deitando uma vista de olhos, ou de ouvidos, pelos média dominantes - propriedade do grande capital - facilmente nos apercebemos das suas opções eleitorais.Ou melhor: da sua opção eleitoral, já que, para o pragmático grande capital, o que conta não é tanto o partido que executa a política de direita mas a eficácia com que essa política é executada.Daí que a preocupação primeira e maior desses média seja a de dar relevo e acarinhar todas as forças que, directa ou indirectamente, favorecem a política de direita e, simultaneamente, silenciar ou tratar com os pés a única força que, consequente e coerentemente, se bate contra essa política: o PCP/CDU.Querem exemplos disso?: leiam um qualquer jornal em qualquer dia; ouçam uma qualquer rádio em qualquer dia; liguem para um qualquer canal de televisão em qualquer dia.Quer isto dizer que os apoiantes da CDU nas três eleições que aí vêm, partem para essas batalhas em profunda e flagrante desvantagem em relação a qualquer dos restantes partidos - e que, portanto, o esforço que lhes é exigido é incomensuravelmente superior ao dos apoiantes de todos esses partidos.Mas os trunfos da política de direita, não se resumem aos média.Temos visto, ao longo dos últimos 33 anos, como o partido que na altura é governo utiliza em seu proveito o aparelho de Estado; como o Governo de ocasião usa e abusa do poder para, com o dinheiro que é de todos, caçar votos para si.Trata-se de uma prática corrente e que é, já, componente do conceito de democracia dominante.E aí estão eles, mais uma vez, ao ataque.Sabe-se que o Governo PS/Sócrates foi o que mais longe levou a política governamental em matéria de submissão do poder político ao poder económico- e, por isso, o que mais longe levou o agravamento das condições de trabalho e de vida dos portugueses.Assim, é natural que vá também mais longe do que qualquer dos seus antecessores em matéria de despudorada caça ao voto, quer nas promessas - feitas com a prévia determinação de não serem cumpridas - quer na tal compra de votos para o PS com o dinheiro que é de nós todos.É o caso - oportunamente denunciado pelo deputado Bernardino Soares - do ministro Vieira da Silva que, ao que parece, procedeu oficialmente à abertura da caça ao voto: designado «coordenador da campanha eleitoral do PS», o ministro tem vindo a dedicar-se à tarefa de correr o País a comprar votos para o PS, oferecendo em troca «cheques e casas»...E como, infelizmente, não se deslocará a Portugal nenhum «grupo de observadores internacionais» com o objectivo de «avaliar a democraticidade das eleições»...


Aproximam-se as eleições: em Junho serão as do Parlamento Europeu e lá para o fim do ano as legislativas e as autárquicas.Todas importantes para todos os partidos, embora com conteúdos-de-importância diferentes, como é fácil de perceber.Para o PCP/CDU, as eleições são vistas como parte integrante da luta de massas contra a política de direita e por um novo rumo para Portugal, inspirado nos valores e ideais da Revolução de Abril.Para os partidos da política de direita, as eleições são o caminho essencial para assegurar o prosseguimento dessa política, oposta, em tudo o que é fundamental, aos valores e ideais de Abril.E, como sabe quem quer saber, o sistema está montado de forma a assegurar previamente a vitória dessa política em todos os actos eleitorais - sendo certo que, no dia em que essa vitória não estiver previamente assegurada, não há eleições para ninguém...Deitando uma vista de olhos, ou de ouvidos, pelos média dominantes - propriedade do grande capital - facilmente nos apercebemos das suas opções eleitorais.Ou melhor: da sua opção eleitoral, já que, para o pragmático grande capital, o que conta não é tanto o partido que executa a política de direita mas a eficácia com que essa política é executada.Daí que a preocupação primeira e maior desses média seja a de dar relevo e acarinhar todas as forças que, directa ou indirectamente, favorecem a política de direita e, simultaneamente, silenciar ou tratar com os pés a única força que, consequente e coerentemente, se bate contra essa política: o PCP/CDU.Querem exemplos disso?: leiam um qualquer jornal em qualquer dia; ouçam uma qualquer rádio em qualquer dia; liguem para um qualquer canal de televisão em qualquer dia.Quer isto dizer que os apoiantes da CDU nas três eleições que aí vêm, partem para essas batalhas em profunda e flagrante desvantagem em relação a qualquer dos restantes partidos - e que, portanto, o esforço que lhes é exigido é incomensuravelmente superior ao dos apoiantes de todos esses partidos.Mas os trunfos da política de direita, não se resumem aos média.Temos visto, ao longo dos últimos 33 anos, como o partido que na altura é governo utiliza em seu proveito o aparelho de Estado; como o Governo de ocasião usa e abusa do poder para, com o dinheiro que é de todos, caçar votos para si.Trata-se de uma prática corrente e que é, já, componente do conceito de democracia dominante.E aí estão eles, mais uma vez, ao ataque.Sabe-se que o Governo PS/Sócrates foi o que mais longe levou a política governamental em matéria de submissão do poder político ao poder económico- e, por isso, o que mais longe levou o agravamento das condições de trabalho e de vida dos portugueses.Assim, é natural que vá também mais longe do que qualquer dos seus antecessores em matéria de despudorada caça ao voto, quer nas promessas - feitas com a prévia determinação de não serem cumpridas - quer na tal compra de votos para o PS com o dinheiro que é de nós todos.É o caso - oportunamente denunciado pelo deputado Bernardino Soares - do ministro Vieira da Silva que, ao que parece, procedeu oficialmente à abertura da caça ao voto: designado «coordenador da campanha eleitoral do PS», o ministro tem vindo a dedicar-se à tarefa de correr o País a comprar votos para o PS, oferecendo em troca «cheques e casas»...E como, infelizmente, não se deslocará a Portugal nenhum «grupo de observadores internacionais» com o objectivo de «avaliar a democraticidade das eleições»...

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