Cravo de Abril: Mesquitices

03-08-2010
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Dá que falar (se é que há ainda alguma coisa por falar): e talvez fosse esse o objectivo da deputada Luísa Mesquita: estar em todos os meios de comunicação. Que oportunidade para atacar o PCP.Aliás, o direito democrático de resposta a declarações exteriores nunca fora cumprido em Portugal excepto num caso: Luísa Mesquita é convidada especial no Jornal das 22 da rtp2 para responder a declarações do Jerónimo de Sousa. Irónico não?: quando o partido é atacado, denegrido, injuriado nunca tem direito a resposta e, hoje, vá-se lá saber porquê, a Luísa Mesquita obteve o exclusivo e inédito direito de resposta.Até diria que estávamos num país democrático ao assistir a isto não fosse agora o PCP não poder "responder à resposta".Porque numa intervenção tão longa da Luísa Mesquita (em contraste aos 20 segundos do Jerónimo de Sousa) o PCP teria, caso possuíssemos uma televisão verdadeiramente democrática, direito à resposta. E, prevejo, não o vir a ter. Se é que vale a pena teimar na mesma tecla, passo a expressão:-a ex-militante assinou um documento onde, além de outras coisas, se propunha a ceder o seu lugar de deputada aquando ordens da direcção do PCP e se propunha a apenas receber o ordenado de profissional da educação entregando, assim, (por seriedade, fraternidade, solidariedade e justiça) o resto ao Partido. A segunda parte não mereceu comentários por parte da RTP2 (o que acho natural visto não estar em discussão, mas poderia, pelo menos, ser exaltada a democracia interna dentro do PCP- esta até parece uma opinião inocente de quem não sabe como funciona a democracia dos MEDIA), e a primeira de nada valeu pois o que estava em causa era a suposta conversa oral que a "ex-comunista" (como se assumiu) teve com a direcção do Partido.E pronto, já temos título para livro: Foi assim, parte II: Luísa Mesquita, a boa da fita. Numa banca perto de si...


Dá que falar (se é que há ainda alguma coisa por falar): e talvez fosse esse o objectivo da deputada Luísa Mesquita: estar em todos os meios de comunicação. Que oportunidade para atacar o PCP.Aliás, o direito democrático de resposta a declarações exteriores nunca fora cumprido em Portugal excepto num caso: Luísa Mesquita é convidada especial no Jornal das 22 da rtp2 para responder a declarações do Jerónimo de Sousa. Irónico não?: quando o partido é atacado, denegrido, injuriado nunca tem direito a resposta e, hoje, vá-se lá saber porquê, a Luísa Mesquita obteve o exclusivo e inédito direito de resposta.Até diria que estávamos num país democrático ao assistir a isto não fosse agora o PCP não poder "responder à resposta".Porque numa intervenção tão longa da Luísa Mesquita (em contraste aos 20 segundos do Jerónimo de Sousa) o PCP teria, caso possuíssemos uma televisão verdadeiramente democrática, direito à resposta. E, prevejo, não o vir a ter. Se é que vale a pena teimar na mesma tecla, passo a expressão:-a ex-militante assinou um documento onde, além de outras coisas, se propunha a ceder o seu lugar de deputada aquando ordens da direcção do PCP e se propunha a apenas receber o ordenado de profissional da educação entregando, assim, (por seriedade, fraternidade, solidariedade e justiça) o resto ao Partido. A segunda parte não mereceu comentários por parte da RTP2 (o que acho natural visto não estar em discussão, mas poderia, pelo menos, ser exaltada a democracia interna dentro do PCP- esta até parece uma opinião inocente de quem não sabe como funciona a democracia dos MEDIA), e a primeira de nada valeu pois o que estava em causa era a suposta conversa oral que a "ex-comunista" (como se assumiu) teve com a direcção do Partido.E pronto, já temos título para livro: Foi assim, parte II: Luísa Mesquita, a boa da fita. Numa banca perto de si...

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