Cravo de Abril: O «NOSSO» PRESIDENTE

05-08-2010
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AS MÃOS SANGRENTAS DE BLAIRParece que Blair vai candidatar-se a «Presidente da Europa», cargo parido em Lisboa, por ocasião da presidência porreiro, pá!Se assim for, Blair vencerá e o novo cargo - o mais poderoso da União Europeia - começará por ficar em boas mãos: as mãos sangrentas de um hediondo criminoso de guerra.E, bem vistas as coisas, há que reconhecer que tal cargo, tendo em conta tudo o que está em jogo, não poderia ficar em melhores mãos.Um dos mais activos promotores da candidatura de Blair é o seu amigo do peito Sarkozy - e outro argumento forte em favor de Blair é que - ouçam!: «ele está a falar um francês extraordinariamente fluente»...Há, no entanto quem se oponha a este »presidente». É o caso do «líder socialista francês», François Hollande. Diz ele: «precisamos de um presidente que possa representar uma Europa política, uma Europa independente dos Estados Unidos e não me parece que Blair tenha esse perfil».É óbvio que Blair se situa nos antípodas das condições exigidas por François Hollande: ele é, de facto, o exemplo acabado de homem-de-mão do imperialismo norte-americano.Só que, a meu ver, é nessa condição de lacaio dos EUA que reside o principal trunfo de Blair - tal como, por igual condição, Barroso foi para Presidente da Comissão Europeia.Porque, meus amigos, ninguém me tira da cabeça que a União Europeia, tal como ela é, só existe porque os EUA querem que ela exista.A propósito: os EUA vão instalar «dez mísseis interceptores» na Polónia e «um radar de detecção» na República Checa - tudo isto integrado no projecto de expansão, na Europa, do «Sistema norte-americano de Defesa Antimíssil»...A confirmar que a Defesa dos EUA começa aqui, em plena União Europeia.


AS MÃOS SANGRENTAS DE BLAIRParece que Blair vai candidatar-se a «Presidente da Europa», cargo parido em Lisboa, por ocasião da presidência porreiro, pá!Se assim for, Blair vencerá e o novo cargo - o mais poderoso da União Europeia - começará por ficar em boas mãos: as mãos sangrentas de um hediondo criminoso de guerra.E, bem vistas as coisas, há que reconhecer que tal cargo, tendo em conta tudo o que está em jogo, não poderia ficar em melhores mãos.Um dos mais activos promotores da candidatura de Blair é o seu amigo do peito Sarkozy - e outro argumento forte em favor de Blair é que - ouçam!: «ele está a falar um francês extraordinariamente fluente»...Há, no entanto quem se oponha a este »presidente». É o caso do «líder socialista francês», François Hollande. Diz ele: «precisamos de um presidente que possa representar uma Europa política, uma Europa independente dos Estados Unidos e não me parece que Blair tenha esse perfil».É óbvio que Blair se situa nos antípodas das condições exigidas por François Hollande: ele é, de facto, o exemplo acabado de homem-de-mão do imperialismo norte-americano.Só que, a meu ver, é nessa condição de lacaio dos EUA que reside o principal trunfo de Blair - tal como, por igual condição, Barroso foi para Presidente da Comissão Europeia.Porque, meus amigos, ninguém me tira da cabeça que a União Europeia, tal como ela é, só existe porque os EUA querem que ela exista.A propósito: os EUA vão instalar «dez mísseis interceptores» na Polónia e «um radar de detecção» na República Checa - tudo isto integrado no projecto de expansão, na Europa, do «Sistema norte-americano de Defesa Antimíssil»...A confirmar que a Defesa dos EUA começa aqui, em plena União Europeia.

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