Cravo de Abril: ALTERNATIVA ÓBVIA

28-05-2010
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A evolução da situação nas Honduras justifica inteiramente as «desconfianças» manifestadas pelo Cravo de Abril logo que foi aprovado o «acordo» que, supostamente, iria repor a legalidade constitucional naquele país - «acordo» que previa, designadamente, a formação de um «governo de unidade e reconciliação nacional» (?) e a «possível» (?) restituição do poder ao presidente legítimo, Manuel Zelaya.As «desconfianças» decorriam (decorrem) de dois factores essenciais: o conteúdo do «acordo» (envolvendo uma insólita paridade entre os golpistas e as vítimas do golpe) e, mesmo assim, o mais do que duvidoso cumprimento desse «acordo» por parte dos golpistas.Quanto à «possível» restituição do poder a Zelaya... o Congresso Nacional ainda não reuniu nem dá sinais disso: muitos membros do Congresso «estão de férias»... muitos outros «estão em campanha eleitoral visando a reeleição»... e, como não têm o dom da ubiquidade, não podem estar em dois lados ao mesmo tempo...Aliás, os representantes dos golpistas insistem em que «não foi estabelecido um prazo» para isso - e, paralelamente, insistem em que «foi estabelecido um prazo», isso sim, «para a formação do governo de unidade e reconciliação nacional»...Sobre o assunto, pronunciou-se também a ministra do Trabalho dos EUA, Hilda Solis, declarando que «estão a ser desenvolvidos todos os esforços para a formação do governo»... - «governo» do qual o golpista Micheletti - o filho querido do imperialismo norte-americano - se assumiu, já, como líder...Quer isto dizer que é cada vez mais clara a suja manobra congeminada e posta em prática pelo governo dos EUA e pelos seus homens de mão nas Honduras.Postas as coisas assim - e confirmado que está que não há acordos possíveis com os golpistas e os seus mandantes... - não há muitas alternativas para Manuel Zelaya e os seus apoiantes...Para a classe operária, para os trabalhadores, para o povo hondurenho a alternativa é óbvia: continuar a luta até à derrota dos golpistas e à reposição, de facto, da legalidade constitucional e democrática.Luta para a qual poderão contar com a solidariedade de todos os homens, mulheres e jovens progressistas do mundo.Luta que vencerão.


A evolução da situação nas Honduras justifica inteiramente as «desconfianças» manifestadas pelo Cravo de Abril logo que foi aprovado o «acordo» que, supostamente, iria repor a legalidade constitucional naquele país - «acordo» que previa, designadamente, a formação de um «governo de unidade e reconciliação nacional» (?) e a «possível» (?) restituição do poder ao presidente legítimo, Manuel Zelaya.As «desconfianças» decorriam (decorrem) de dois factores essenciais: o conteúdo do «acordo» (envolvendo uma insólita paridade entre os golpistas e as vítimas do golpe) e, mesmo assim, o mais do que duvidoso cumprimento desse «acordo» por parte dos golpistas.Quanto à «possível» restituição do poder a Zelaya... o Congresso Nacional ainda não reuniu nem dá sinais disso: muitos membros do Congresso «estão de férias»... muitos outros «estão em campanha eleitoral visando a reeleição»... e, como não têm o dom da ubiquidade, não podem estar em dois lados ao mesmo tempo...Aliás, os representantes dos golpistas insistem em que «não foi estabelecido um prazo» para isso - e, paralelamente, insistem em que «foi estabelecido um prazo», isso sim, «para a formação do governo de unidade e reconciliação nacional»...Sobre o assunto, pronunciou-se também a ministra do Trabalho dos EUA, Hilda Solis, declarando que «estão a ser desenvolvidos todos os esforços para a formação do governo»... - «governo» do qual o golpista Micheletti - o filho querido do imperialismo norte-americano - se assumiu, já, como líder...Quer isto dizer que é cada vez mais clara a suja manobra congeminada e posta em prática pelo governo dos EUA e pelos seus homens de mão nas Honduras.Postas as coisas assim - e confirmado que está que não há acordos possíveis com os golpistas e os seus mandantes... - não há muitas alternativas para Manuel Zelaya e os seus apoiantes...Para a classe operária, para os trabalhadores, para o povo hondurenho a alternativa é óbvia: continuar a luta até à derrota dos golpistas e à reposição, de facto, da legalidade constitucional e democrática.Luta para a qual poderão contar com a solidariedade de todos os homens, mulheres e jovens progressistas do mundo.Luta que vencerão.

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