Cravo de Abril: ABRAÇO SOLIDÁRIO E FRATERNO

30-05-2010
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Dizem os jornais que o Partido Comunista de Espanha vai deixar de fazer a sua festa anual - a Festa do Mundo Obrero. Ao que parece, devido a dificuldades financeiras.Trata-se de uma triste notícia, que nos traz à memória momentos e nomes da história do PCE:- a intervenção corajosa e determinada dos comunistas na Guerra de Espanha, contra a rebelião fascista;- a figura heróica de Dolores Ibarruri, a Pasionária, e o seu célebre Não Passarão!- a resistência do Partido à ditadura fascista de Franco, ocupando a primeira fila do combate;- depois, em meados da década de 60, a opção euro-comunista - em conjunto com o PCI e o PCF, o primeiro hoje liquidado; o segundo, em vias disso - encabeçada por Santiago Carrilho, e iniciando um sistemático processo de destruição do Partido;- de Carrilho dizia-se, na altura, que conseguira fazer o que Franco jamais conseguira: liquidar o PCE...- com o euro-comunismo, foi o abandono, pelo Partido, da identidade comunista: primeiro, deitando fora o marxismo-leninismo, a seguir... tudo: o fim das células de empresa; a conciliação de classes e a entrega das Comissões Obreras ao inimigo de classe: tudo;- e Santiago Carrilho, completada com êxito a sua tarefa de traição, a integrar as fileiras do PSOE...Nos últimos tempos, contudo, têm chegado promissores sinais de vida do PCE: se não de um regresso total à sua identidade comunista, pelo menos de alguns passos nesse sentido.Daí a tristeza provocada pelo anunciado fim da Festa do Mundo Obrero.Daí, também, o necessário abraço solidário e fraterno aos militantes comunistas espanhóis que prosseguem a luta pela reconstituição do seu Partido.


Dizem os jornais que o Partido Comunista de Espanha vai deixar de fazer a sua festa anual - a Festa do Mundo Obrero. Ao que parece, devido a dificuldades financeiras.Trata-se de uma triste notícia, que nos traz à memória momentos e nomes da história do PCE:- a intervenção corajosa e determinada dos comunistas na Guerra de Espanha, contra a rebelião fascista;- a figura heróica de Dolores Ibarruri, a Pasionária, e o seu célebre Não Passarão!- a resistência do Partido à ditadura fascista de Franco, ocupando a primeira fila do combate;- depois, em meados da década de 60, a opção euro-comunista - em conjunto com o PCI e o PCF, o primeiro hoje liquidado; o segundo, em vias disso - encabeçada por Santiago Carrilho, e iniciando um sistemático processo de destruição do Partido;- de Carrilho dizia-se, na altura, que conseguira fazer o que Franco jamais conseguira: liquidar o PCE...- com o euro-comunismo, foi o abandono, pelo Partido, da identidade comunista: primeiro, deitando fora o marxismo-leninismo, a seguir... tudo: o fim das células de empresa; a conciliação de classes e a entrega das Comissões Obreras ao inimigo de classe: tudo;- e Santiago Carrilho, completada com êxito a sua tarefa de traição, a integrar as fileiras do PSOE...Nos últimos tempos, contudo, têm chegado promissores sinais de vida do PCE: se não de um regresso total à sua identidade comunista, pelo menos de alguns passos nesse sentido.Daí a tristeza provocada pelo anunciado fim da Festa do Mundo Obrero.Daí, também, o necessário abraço solidário e fraterno aos militantes comunistas espanhóis que prosseguem a luta pela reconstituição do seu Partido.

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