Cravo de Abril: Da democracia na RTP

23-05-2011
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Os meios de comunicação são pouco democráticos. Toda a gente o sabe. Mas eis que Luís Filipe Menezes descobriu a poção mágica para uma televisão democrática. E descoberta simples vinda de tão douta personagem. Tão simples que é estranho o Sócrates nunca ter pensado nisso. Afinal, o remédio para o fim das acusações de um mono-partidarismo na televisão pública é tão simples que até chateia: a par do António Vitorino e Marcelo Rebelo de Sousa (PS e PSD respectivamente) que têm "tempo de antena" na RTP1, deve-se dar voz a mais personalidades. Doutros partidos, com outras ideologias? Não queriam mais nada! Porque o que faz falta, segundo Luís Filipe Menezes, é "tempo de antena" para o secretário geral do PSD (visto a opinião do Marcelo Rebelo de Sousa ser pouco partidária...) e, para equilibrar os pratos da balança, para uma voz realmente de esquerda. Comunistas? Não, a voz do Manuel Alegre. Isto é: acrescentado o José Ribau Esteves e o Manuel Alegre à televisão pública e o António José Seguro à quadratura do circulo na Sic Notícias ficaria uma televisão verdadeiramente democrática...


Os meios de comunicação são pouco democráticos. Toda a gente o sabe. Mas eis que Luís Filipe Menezes descobriu a poção mágica para uma televisão democrática. E descoberta simples vinda de tão douta personagem. Tão simples que é estranho o Sócrates nunca ter pensado nisso. Afinal, o remédio para o fim das acusações de um mono-partidarismo na televisão pública é tão simples que até chateia: a par do António Vitorino e Marcelo Rebelo de Sousa (PS e PSD respectivamente) que têm "tempo de antena" na RTP1, deve-se dar voz a mais personalidades. Doutros partidos, com outras ideologias? Não queriam mais nada! Porque o que faz falta, segundo Luís Filipe Menezes, é "tempo de antena" para o secretário geral do PSD (visto a opinião do Marcelo Rebelo de Sousa ser pouco partidária...) e, para equilibrar os pratos da balança, para uma voz realmente de esquerda. Comunistas? Não, a voz do Manuel Alegre. Isto é: acrescentado o José Ribau Esteves e o Manuel Alegre à televisão pública e o António José Seguro à quadratura do circulo na Sic Notícias ficaria uma televisão verdadeiramente democrática...

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