Cravo de Abril: SAÚDE, CAMARADA URBANO

24-05-2011
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URBANO TAVARES RODRIGUES é um dos grandes escritores portugueses de sempre.A sua Obra - cerca de uma centena de livros publicados: romance, novela, conto, teatro, ensaio, crónica... - faz dele uma figura maior da literatura portuguesa.Aos 86 anos acaba de lançar um novo livro: «Assim se esvai a vida».Trata-se de uma obra com grande carga autobiográfica e na qual encontramos sinais do Urbano homem solidário, fraterno, corajoso, de um humanismo sem margens; do activista político intensamente empenhado na resistência ao fascismo desde meados da década de 50 do século passado - e, por isso, várias vezes preso pela PIDE; do militante comunista.A propósito do lançamento deste livro, Urbano foi entrevistado para o Jornal de Notícias.Aqui ficam duas perguntas e duas respostas dessa entrevista:P.: «Sempre se assumiu como comunista. Sente que essa militância tem prejudicado o reconhecimento?»R: «E de que maneira! Já várias vezes fui preterido em concursos literários por causa disso».P.: «E sente que vale a pena continuar a ser comunista?»R.: «Sim. O neocapitalismo tem uma crise estrutural e caminha para a sua autodestruição. Penso que, no futuro, virá aquilo a que se poderá chamar a igualdade possível».Chegar aos 86 anos com tal lucidez e tal confiança no futuro é, certamente, desejo maior de cada um de nós - amigos, camaradas, admiradores de Urbano Tavares Rodrigues.SAÚDE, CAMARADA URBANO.


URBANO TAVARES RODRIGUES é um dos grandes escritores portugueses de sempre.A sua Obra - cerca de uma centena de livros publicados: romance, novela, conto, teatro, ensaio, crónica... - faz dele uma figura maior da literatura portuguesa.Aos 86 anos acaba de lançar um novo livro: «Assim se esvai a vida».Trata-se de uma obra com grande carga autobiográfica e na qual encontramos sinais do Urbano homem solidário, fraterno, corajoso, de um humanismo sem margens; do activista político intensamente empenhado na resistência ao fascismo desde meados da década de 50 do século passado - e, por isso, várias vezes preso pela PIDE; do militante comunista.A propósito do lançamento deste livro, Urbano foi entrevistado para o Jornal de Notícias.Aqui ficam duas perguntas e duas respostas dessa entrevista:P.: «Sempre se assumiu como comunista. Sente que essa militância tem prejudicado o reconhecimento?»R: «E de que maneira! Já várias vezes fui preterido em concursos literários por causa disso».P.: «E sente que vale a pena continuar a ser comunista?»R.: «Sim. O neocapitalismo tem uma crise estrutural e caminha para a sua autodestruição. Penso que, no futuro, virá aquilo a que se poderá chamar a igualdade possível».Chegar aos 86 anos com tal lucidez e tal confiança no futuro é, certamente, desejo maior de cada um de nós - amigos, camaradas, admiradores de Urbano Tavares Rodrigues.SAÚDE, CAMARADA URBANO.

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