Cravo de Abril: HOMEM DE SETE OFÍCIOS

21-05-2011
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Nunca consigo organizar o meu tempo de modo a fazer tudo o que quero (e devo) fazer. Nem nada que se pareça!Durante muito tempo, pensei que isso se devia ao facto de ter (aceitar) demasiadas tarefas.Contudo, à medida que me chegavam provas em contrário, fui mudando de opinião: hoje tenho para mim como coisa certa que o problema reside em mim, ou seja, nas minhas limitações, nas minhas incapacidades para «fazer pela vida».Com efeito, lendo os jornais deparo com frequência com casos de pessoas para as quais o tempo chega para tudo, tantas são as funções que desempenham. Casos há em que, feitas as contas, sou forçado a concluir que os dias - de 24 escassas horas para mim - têm para essas pessoas 48 ou 72 horas, ou mais... permitindo-lhes deitar mão a um sem número de ocupações. Com esta curiosa particularidade: quanto maior é o número dessas ocupações, melhor remunerada é cada uma delas...Vem tudo isto a propósito da pequena biografia de António Lobo Xavier com que o Diário Económico da passada sexta-feira abre a Grande Entrevista feita a este «advogado, gestor e político».Reza assim: «É num quinto andar do Edifício Oceanus, debruçado sobre a Av. da Boavista, no Porto, que António Lobo Xavier se dedica à advocacia. Sócio da Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva, o advogado ex-dirigente do CDS/PP tem uma série de actividades que não se esgotam no Direito. Além de comentador residente na Quadratura do Círculo (SIC Notícias) faz parte da administração de empresas como a Sonaecom, a Mota-Engil ou o BPI» - para além disso é, ainda, Director da Associação Comercial do Porto e Administrador da Fundação de Serralves.Pergunto: quantas horas tem o dia para este homem de sete ofícios?Comentando este amplo conjunto de ocupações remuneradas, Lobo Xavier respondeu «Vou fazendo pela vida».Pois.


Nunca consigo organizar o meu tempo de modo a fazer tudo o que quero (e devo) fazer. Nem nada que se pareça!Durante muito tempo, pensei que isso se devia ao facto de ter (aceitar) demasiadas tarefas.Contudo, à medida que me chegavam provas em contrário, fui mudando de opinião: hoje tenho para mim como coisa certa que o problema reside em mim, ou seja, nas minhas limitações, nas minhas incapacidades para «fazer pela vida».Com efeito, lendo os jornais deparo com frequência com casos de pessoas para as quais o tempo chega para tudo, tantas são as funções que desempenham. Casos há em que, feitas as contas, sou forçado a concluir que os dias - de 24 escassas horas para mim - têm para essas pessoas 48 ou 72 horas, ou mais... permitindo-lhes deitar mão a um sem número de ocupações. Com esta curiosa particularidade: quanto maior é o número dessas ocupações, melhor remunerada é cada uma delas...Vem tudo isto a propósito da pequena biografia de António Lobo Xavier com que o Diário Económico da passada sexta-feira abre a Grande Entrevista feita a este «advogado, gestor e político».Reza assim: «É num quinto andar do Edifício Oceanus, debruçado sobre a Av. da Boavista, no Porto, que António Lobo Xavier se dedica à advocacia. Sócio da Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva, o advogado ex-dirigente do CDS/PP tem uma série de actividades que não se esgotam no Direito. Além de comentador residente na Quadratura do Círculo (SIC Notícias) faz parte da administração de empresas como a Sonaecom, a Mota-Engil ou o BPI» - para além disso é, ainda, Director da Associação Comercial do Porto e Administrador da Fundação de Serralves.Pergunto: quantas horas tem o dia para este homem de sete ofícios?Comentando este amplo conjunto de ocupações remuneradas, Lobo Xavier respondeu «Vou fazendo pela vida».Pois.

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