Cravo de Abril: LEXÍVIA E DESVERGONHA

21-01-2011
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BRANQUEAMENTOSTal como aconteceu com o edifício onde funcionava a Sede da PIDE, em Lisboa - onde milhares de antifascistas foram torturados e, em vários casos, assassinados - também o edifício do antigo Tribunal Militar do Terceiro Reich, em Berlim - no qual foram condenados à morte mais de 1400 resistentes - foi transformado num condomínio de luxo.Cá, a URAP (União de Resistentes Antifascistas Portugueses) desencadeou um movimento de protesto que, depois, se estendeu a outras organizações.Lá, o Centro Memorial da Resistência na Alemanha e várias associações de veteranos anti-nazis estão a levar a efeito idêntico protesto.Branquear o nazi-fascismo e, complementarmente, apagar a memória da resistência levada a cabo por muitos milhares de combatentes (na sua imensa maioria comunistas, recorde-se) é, hoje, um objectivo primordial do sistema dominante - que, nesse sentido, recorre a medidas como as acima referidas.Mas não só: o sistema paga (bem, muito bem, certamente) a um exército de «historiadores» para que «demonstrem» que o fascismo não existiu.E eles - com muita lexívia e maior desvergonha - «demonstram».Registe-se que, no caso português, abundam «trabalhos» sobre este tema, assinados por um amplo arco de «especialistas» que vai do fascista José Hermano Saraiva ao bloquista Fernando Rosas.Assumindo o risco de me repetir na citação, não resisto a utilizá-la uma vez mais: isto anda tudo ligado.


BRANQUEAMENTOSTal como aconteceu com o edifício onde funcionava a Sede da PIDE, em Lisboa - onde milhares de antifascistas foram torturados e, em vários casos, assassinados - também o edifício do antigo Tribunal Militar do Terceiro Reich, em Berlim - no qual foram condenados à morte mais de 1400 resistentes - foi transformado num condomínio de luxo.Cá, a URAP (União de Resistentes Antifascistas Portugueses) desencadeou um movimento de protesto que, depois, se estendeu a outras organizações.Lá, o Centro Memorial da Resistência na Alemanha e várias associações de veteranos anti-nazis estão a levar a efeito idêntico protesto.Branquear o nazi-fascismo e, complementarmente, apagar a memória da resistência levada a cabo por muitos milhares de combatentes (na sua imensa maioria comunistas, recorde-se) é, hoje, um objectivo primordial do sistema dominante - que, nesse sentido, recorre a medidas como as acima referidas.Mas não só: o sistema paga (bem, muito bem, certamente) a um exército de «historiadores» para que «demonstrem» que o fascismo não existiu.E eles - com muita lexívia e maior desvergonha - «demonstram».Registe-se que, no caso português, abundam «trabalhos» sobre este tema, assinados por um amplo arco de «especialistas» que vai do fascista José Hermano Saraiva ao bloquista Fernando Rosas.Assumindo o risco de me repetir na citação, não resisto a utilizá-la uma vez mais: isto anda tudo ligado.

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