O Cachimbo de Magritte: As Contas Públicas e a Política de Mentira

23-12-2009
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Não sei se o João Galamba me deixa falar do triste estado das contas públicas nacionais no primeiro semestre de 2009 e das suas implicações. Mas ainda assim ouso afirmar que a distribuição (fictícia) de dinheiro que José Sócrates tem feito nas últimas semanas de norte a sul de Portugal, não poderá ser financiada. Excepto, claro, com a subida de impostos e/ou com a emissão de mais dívida pública, factos que não são apenas péssimos em si mesmos, mas ainda pela prosaica razão de a evolução da dívida pública continuar sujeita a escrutínio "europeu". Visto isto, com as finanças públicas num caos, com a economia exaurida e como a dívida pública está como está e piorará nos próximos anos, penso que se deve alertar, uma vez mais, para a política de mentira que é a espiral de promessas eleitorais protagonizadas pelo (ainda) primeiro-ministro de Portugal.


Não sei se o João Galamba me deixa falar do triste estado das contas públicas nacionais no primeiro semestre de 2009 e das suas implicações. Mas ainda assim ouso afirmar que a distribuição (fictícia) de dinheiro que José Sócrates tem feito nas últimas semanas de norte a sul de Portugal, não poderá ser financiada. Excepto, claro, com a subida de impostos e/ou com a emissão de mais dívida pública, factos que não são apenas péssimos em si mesmos, mas ainda pela prosaica razão de a evolução da dívida pública continuar sujeita a escrutínio "europeu". Visto isto, com as finanças públicas num caos, com a economia exaurida e como a dívida pública está como está e piorará nos próximos anos, penso que se deve alertar, uma vez mais, para a política de mentira que é a espiral de promessas eleitorais protagonizadas pelo (ainda) primeiro-ministro de Portugal.

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