Cravo de Abril: TRÊS VERTENTES

24-05-2011
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Diz o Diário de Notícias que, segundo o Expresso, «os investigadores do caso Freeport vão deixar de fora das acusações o primeiro ministro José Sócrates, por falta de indícios, incluindo o rasto do dinheiro».Pronto, já passou, não se fala mais no caso.Corrijo-me: muito se vai falar ainda deste caso.Pelo menos é o que diz Vitalino Canas: «Aguardamos com tranquilidade que o processo tenha o seu desenlace para poder até haver alguma discussão de natureza política sobre tudo o que aconteceu nos últimos anos de tentativas de aproveitamento político de estes e outros processos contra o PS e o seu secretário-geral».Preparemo-nos, então, para a «discussão de natureza política» que, mais dia menos dia, aí chegará...Entretanto, diz a Revista NS:«CorrupçãoDe Espanha a Itália, passando pela França e a Inglaterra, os escândalos abalam a Europa».E conta-nos «o escândalo de corrupção que está abalar a política espanhola» envolvendo uma série de governantes do PP - o os «casos» que, em França, envolvem Sarkozy; e, na Itália, envolvem Berlusconi; e, na Inglaterra, envolvem ministros e deputados trabalhistas e conservadores; e, na Grécia, envolvem o governo de Costas Caramanlis...São casos todos iguais nos seus contornos essenciais e que têm como traço comum o facto de neles estarem envolvidos governantes da política de direita levada a cabo em todos os países da União Europeia.Tudo isto a confirmar que tal política é composta por três vertentes complementares e indissociáveis: flagela impiedosamente os trabalhadores;serve abundantemente os interesses do grande capital;e, em consequência disso, é geradora activa de corrupção.É este tema que proponho que seja incluído na «discussão de natureza política» anunciada por Vitalino Canas.


Diz o Diário de Notícias que, segundo o Expresso, «os investigadores do caso Freeport vão deixar de fora das acusações o primeiro ministro José Sócrates, por falta de indícios, incluindo o rasto do dinheiro».Pronto, já passou, não se fala mais no caso.Corrijo-me: muito se vai falar ainda deste caso.Pelo menos é o que diz Vitalino Canas: «Aguardamos com tranquilidade que o processo tenha o seu desenlace para poder até haver alguma discussão de natureza política sobre tudo o que aconteceu nos últimos anos de tentativas de aproveitamento político de estes e outros processos contra o PS e o seu secretário-geral».Preparemo-nos, então, para a «discussão de natureza política» que, mais dia menos dia, aí chegará...Entretanto, diz a Revista NS:«CorrupçãoDe Espanha a Itália, passando pela França e a Inglaterra, os escândalos abalam a Europa».E conta-nos «o escândalo de corrupção que está abalar a política espanhola» envolvendo uma série de governantes do PP - o os «casos» que, em França, envolvem Sarkozy; e, na Itália, envolvem Berlusconi; e, na Inglaterra, envolvem ministros e deputados trabalhistas e conservadores; e, na Grécia, envolvem o governo de Costas Caramanlis...São casos todos iguais nos seus contornos essenciais e que têm como traço comum o facto de neles estarem envolvidos governantes da política de direita levada a cabo em todos os países da União Europeia.Tudo isto a confirmar que tal política é composta por três vertentes complementares e indissociáveis: flagela impiedosamente os trabalhadores;serve abundantemente os interesses do grande capital;e, em consequência disso, é geradora activa de corrupção.É este tema que proponho que seja incluído na «discussão de natureza política» anunciada por Vitalino Canas.

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