Cravo de Abril: POEMA

21-05-2011
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SOLIDARIEDADEVamos, dêem as mãos.Porquê esse ar de eterna desconfiança?esse medo, essa raiva?Porquê essa imensa barreiraentre o Eu e o Nós na natural conjugação do verbo ser?Vamos, dêem as mãos.Para quê esses bons-dias, boas-noites,se é um grunhido apenas e não uma saudação?Para quê esse sorrisose é um simples contrair de pele e nada mais?Vamos, dêem as mãos.Já que a nossa amargura é a mesma amargura,já que a miséria para nós tem as mesmas sete letras,já que o sangrar dos nossos corpos é o vergão da mesma chicotada,fiquemos juntos,sejamos juntos.Porquê esse ar de eterna desconfiança?esse medo, essa raiva?Vamos, dêem as mãos.Mário Dionísio


SOLIDARIEDADEVamos, dêem as mãos.Porquê esse ar de eterna desconfiança?esse medo, essa raiva?Porquê essa imensa barreiraentre o Eu e o Nós na natural conjugação do verbo ser?Vamos, dêem as mãos.Para quê esses bons-dias, boas-noites,se é um grunhido apenas e não uma saudação?Para quê esse sorrisose é um simples contrair de pele e nada mais?Vamos, dêem as mãos.Já que a nossa amargura é a mesma amargura,já que a miséria para nós tem as mesmas sete letras,já que o sangrar dos nossos corpos é o vergão da mesma chicotada,fiquemos juntos,sejamos juntos.Porquê esse ar de eterna desconfiança?esse medo, essa raiva?Vamos, dêem as mãos.Mário Dionísio

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