Cravo de Abril: «MADE IN USA»

30-05-2010
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FOLCLORE DEMOCRATÓIDEAs «primárias» norte-americanas são um dos temas mais badalados nos média portugueses.O objectivo é óbvio: «mostrar-nos» que a democracia norte-americana é a mais «democrática» de todas as existentes no planeta.Vendo a quantidade e a aparente diversidade de candidatos a participar na corrida - sete-candidatos-sete e, aparentemente, cada um com o seu programa - o cidadão desprevenido é levado a concluir o que os média querem que ele conclua: que está perante uma exuberante manifestação de democracia aplicada da qual emerge a tão apregoada «igualdade de oportunidades» made in USA.Ora, o que se passa é isto: destes sete candidatos - três do partido democrático e quatro do republicano - sairão dois, que disputarão as eleições de facto. E um deles será, naturalmente, o vencedor.Pode acontecer que apareça um terceito candidato - o «independente» que faz de cereja no topo do bolo democrático - mas, se assim for, ele não terá a mais remota hipótese de ser eleito.Como a realidade tem vindo a evidenciar ao longo dos anos, as eleições poderão ser mais ou menos fraudulentas. E não serão fiscalizadas por observadores internacionais: como é sabido, nessa matéria os EUA apenas estão vocacionados para fiscalizar eleições noutros países.Quanto aos «programas»: a política que o vencedor irá fazer é tão igual à que o vencido faria, que nem com forte lupa se descobrirão as eventuais diferenças existentes entre elas.O resto é folclore democratóide.


FOLCLORE DEMOCRATÓIDEAs «primárias» norte-americanas são um dos temas mais badalados nos média portugueses.O objectivo é óbvio: «mostrar-nos» que a democracia norte-americana é a mais «democrática» de todas as existentes no planeta.Vendo a quantidade e a aparente diversidade de candidatos a participar na corrida - sete-candidatos-sete e, aparentemente, cada um com o seu programa - o cidadão desprevenido é levado a concluir o que os média querem que ele conclua: que está perante uma exuberante manifestação de democracia aplicada da qual emerge a tão apregoada «igualdade de oportunidades» made in USA.Ora, o que se passa é isto: destes sete candidatos - três do partido democrático e quatro do republicano - sairão dois, que disputarão as eleições de facto. E um deles será, naturalmente, o vencedor.Pode acontecer que apareça um terceito candidato - o «independente» que faz de cereja no topo do bolo democrático - mas, se assim for, ele não terá a mais remota hipótese de ser eleito.Como a realidade tem vindo a evidenciar ao longo dos anos, as eleições poderão ser mais ou menos fraudulentas. E não serão fiscalizadas por observadores internacionais: como é sabido, nessa matéria os EUA apenas estão vocacionados para fiscalizar eleições noutros países.Quanto aos «programas»: a política que o vencedor irá fazer é tão igual à que o vencido faria, que nem com forte lupa se descobrirão as eventuais diferenças existentes entre elas.O resto é folclore democratóide.

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