Cravo de Abril: MANUEL DA FONSECA

24-01-2011
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No dia em que passa o 15º aniversário da sua morte, o Cravo de Abril recorda o grande romancista, poeta, cronista - e camarada - com um dos seus belos poemas de combate e de esperança.ANTES QUE SEJA TARDEAmigo,tu que choras uma angústia qualquere falas de coisas mansas como o luare paradascomo as águas de um lago adormecido,acorda!Deixa de vezas margens do regato solitárioonde te mirascomo se fosses a tua namorada.Abandona o jardim sem floresdesse país inventadoonde tu és o único habitante.Deixa os desejos sem rumode barco ao deus-daráe esse ar de renúnciaàs coisas do mundo.Acorda, amigo,liberta-te dessa paz podre de milagreque existeapenas na tua imaginação.Abre os olhos e olhaabre os braços e luta!Amigo,Antes da morte virnasce de vez para a vida.Manuel da Fonseca


No dia em que passa o 15º aniversário da sua morte, o Cravo de Abril recorda o grande romancista, poeta, cronista - e camarada - com um dos seus belos poemas de combate e de esperança.ANTES QUE SEJA TARDEAmigo,tu que choras uma angústia qualquere falas de coisas mansas como o luare paradascomo as águas de um lago adormecido,acorda!Deixa de vezas margens do regato solitárioonde te mirascomo se fosses a tua namorada.Abandona o jardim sem floresdesse país inventadoonde tu és o único habitante.Deixa os desejos sem rumode barco ao deus-daráe esse ar de renúnciaàs coisas do mundo.Acorda, amigo,liberta-te dessa paz podre de milagreque existeapenas na tua imaginação.Abre os olhos e olhaabre os braços e luta!Amigo,Antes da morte virnasce de vez para a vida.Manuel da Fonseca

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