Cravo de Abril: POEMA

21-05-2011
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O PREGUIÇOSOContinuarão a viajar coisasde metal entre as estrelas,subirão homens extenuados,violentarão a Lua suavee ali abrirão farmácias,Neste tempo de uva cheiao vinho começa a viverentre o mar e as cordilheiras.No Chile bailam as cerejas,cantam as moças morenase nas violas brilha a água.O sol bate a todas as portase faz milagres com o trigo.O primeiro vinho é rosado,doce como um menino pequeno,o segundo vinho é robustocomo a voz de um marinheiroe o terceiro é um topázio,uma papoila e um incêndio.A minha casa tem mar e terra,a minha mulher tem grandes olhosda cor da avelã silvestre,quando chega a noite o marveste-se de branco e de verdee depois a Lua na espumasonha como noiva marinha.Não quero mudar de planeta.Pablo Neruda


O PREGUIÇOSOContinuarão a viajar coisasde metal entre as estrelas,subirão homens extenuados,violentarão a Lua suavee ali abrirão farmácias,Neste tempo de uva cheiao vinho começa a viverentre o mar e as cordilheiras.No Chile bailam as cerejas,cantam as moças morenase nas violas brilha a água.O sol bate a todas as portase faz milagres com o trigo.O primeiro vinho é rosado,doce como um menino pequeno,o segundo vinho é robustocomo a voz de um marinheiroe o terceiro é um topázio,uma papoila e um incêndio.A minha casa tem mar e terra,a minha mulher tem grandes olhosda cor da avelã silvestre,quando chega a noite o marveste-se de branco e de verdee depois a Lua na espumasonha como noiva marinha.Não quero mudar de planeta.Pablo Neruda

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