Cravo de Abril: DISPARAR A MATAR

28-05-2010
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António Manuel Pina, na sua crónica de hoje no Jornal de Notícias, disparou a matar sobre uma decisão aprovada pela Comissão de Direitos Humanos da ONU.Porquê tão mortíferos disparos?São essencialmente duas, as razões invocadas pelo cronista:1 - porque a decisão aprovada, condena «firmemente» a agressão de Israel e exige «a retirada das tropas israelitas» - coisa grave, certamente, na opinião do cronista;2 - porque a decisão «cita 16 vezes Israel e a agressão israelita contra os direitos humanos do povo palestiniano» e, vejam bem!, «quanto ao Hamas é como se não existisse» e, vejam bem!!, no texto da decisão, «mesmo os "rockets" sobre civis israelitas, citados timidamente, não têm autor» - na verdade, não há direito de tratar assim gente de bem como são os governantes israelitas ... e esquecer assim, vejam bem!!!, os «rockets»!, os «rockets», senhores!!.Mas há mais.Sabem quem é que convocou a sessão da Comissão de Direitos Humanos que tomou tal decisão?O cronista responde, vertendo ironia por todos os orifícios: «tudo gente respeitadora dos direitos humanos» - como, por exemplo, Cuba...E é visível o enlevo democrático do cronista quando cita países que se abstiveram ou votaram contra a decisão: o Canadá, os países da União Europeia, o Japão, a Suiça - enfim, nestes casos, sim, tudo gente respeitadora dos direitos humanos...


António Manuel Pina, na sua crónica de hoje no Jornal de Notícias, disparou a matar sobre uma decisão aprovada pela Comissão de Direitos Humanos da ONU.Porquê tão mortíferos disparos?São essencialmente duas, as razões invocadas pelo cronista:1 - porque a decisão aprovada, condena «firmemente» a agressão de Israel e exige «a retirada das tropas israelitas» - coisa grave, certamente, na opinião do cronista;2 - porque a decisão «cita 16 vezes Israel e a agressão israelita contra os direitos humanos do povo palestiniano» e, vejam bem!, «quanto ao Hamas é como se não existisse» e, vejam bem!!, no texto da decisão, «mesmo os "rockets" sobre civis israelitas, citados timidamente, não têm autor» - na verdade, não há direito de tratar assim gente de bem como são os governantes israelitas ... e esquecer assim, vejam bem!!!, os «rockets»!, os «rockets», senhores!!.Mas há mais.Sabem quem é que convocou a sessão da Comissão de Direitos Humanos que tomou tal decisão?O cronista responde, vertendo ironia por todos os orifícios: «tudo gente respeitadora dos direitos humanos» - como, por exemplo, Cuba...E é visível o enlevo democrático do cronista quando cita países que se abstiveram ou votaram contra a decisão: o Canadá, os países da União Europeia, o Japão, a Suiça - enfim, nestes casos, sim, tudo gente respeitadora dos direitos humanos...

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