Cravo de Abril: POEMA

24-01-2011
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ESTA DIVINA VONTADE DO POVOFixa a rota firme o navegante. Nada que impeçaa viagem pode interpor-se, porque nada é maiordo que esta divina vontade do povo. Quemo atacar que se detenha ao pé do dia luminoso,procure os ossos enterrados,oiça os idos lamentos das crianças e humedeça asmãos com o sangue,o bem amado sangue, a água vermelha e torrencialque molhaa pele do rosto.Não procuraremos o pão, mas a sonoridade azuldo trigo. No alto, tinge o aruma canção de muitas vidas novas. Tem a vidaum resplendor, uma desperta rosa de rocio,um cálido declínio.Não morre em vão, tontamente.Vive na sua paz o navegante,vive, para guiar a nave ao seu destino.Quem duvide, perdeu toda a esperança.Quem o ame tem de lutar e amar,fortalecer as mãos para a criação,jamais compadecer-se.Joaquin González Santana


ESTA DIVINA VONTADE DO POVOFixa a rota firme o navegante. Nada que impeçaa viagem pode interpor-se, porque nada é maiordo que esta divina vontade do povo. Quemo atacar que se detenha ao pé do dia luminoso,procure os ossos enterrados,oiça os idos lamentos das crianças e humedeça asmãos com o sangue,o bem amado sangue, a água vermelha e torrencialque molhaa pele do rosto.Não procuraremos o pão, mas a sonoridade azuldo trigo. No alto, tinge o aruma canção de muitas vidas novas. Tem a vidaum resplendor, uma desperta rosa de rocio,um cálido declínio.Não morre em vão, tontamente.Vive na sua paz o navegante,vive, para guiar a nave ao seu destino.Quem duvide, perdeu toda a esperança.Quem o ame tem de lutar e amar,fortalecer as mãos para a criação,jamais compadecer-se.Joaquin González Santana

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