Cravo de Abril: POEMA

20-01-2011
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VIAGEM ÀS TRINCHEIRASIOs milicianos do meu povo mortos pelo invasoreram sapateiros,pedreiros,músicos e cortadores de cana. Suas mãeseram as minhas mães.O ódioos assassinou.Sofro,olho para o horizonte onde os bárbaroscom canhões e aviões e bombasse aprontam.Que morraum milhão de camponeses cubanosnão lhes importa. São,como os japoneses de Hiroshima,inferiores.Agora comem, cantam,esperam.Os generais não escutam as águas.Nunca assobiam aos simples pardais.IISejas quem fores,estejas onde estiveres,não traiaseste nobre jovem na praiaesperando o invasor.Ele é nobre, é puro.Não te sujes, não emporquesa água de todos. Não intrigues,não corrompas, deixa a tua miserávelambição, que sempre surgeonde o homem está,e olha para ele:é nobre, é puro.Pronto a oferecer a sua vida jovempor ti, por mim, portodos. Sê recto e generoso. Sê para elecomo ele é para todos: fiel.Samuel Feijóo(In Poesia Cubana da Revolução)


VIAGEM ÀS TRINCHEIRASIOs milicianos do meu povo mortos pelo invasoreram sapateiros,pedreiros,músicos e cortadores de cana. Suas mãeseram as minhas mães.O ódioos assassinou.Sofro,olho para o horizonte onde os bárbaroscom canhões e aviões e bombasse aprontam.Que morraum milhão de camponeses cubanosnão lhes importa. São,como os japoneses de Hiroshima,inferiores.Agora comem, cantam,esperam.Os generais não escutam as águas.Nunca assobiam aos simples pardais.IISejas quem fores,estejas onde estiveres,não traiaseste nobre jovem na praiaesperando o invasor.Ele é nobre, é puro.Não te sujes, não emporquesa água de todos. Não intrigues,não corrompas, deixa a tua miserávelambição, que sempre surgeonde o homem está,e olha para ele:é nobre, é puro.Pronto a oferecer a sua vida jovempor ti, por mim, portodos. Sê recto e generoso. Sê para elecomo ele é para todos: fiel.Samuel Feijóo(In Poesia Cubana da Revolução)

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