Cravo de Abril: POEMA

23-05-2011
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FÉNIXNão seriam palavras o meu cantonem seria assim quieta a minha morte,se à viva sorte, um mar de desencanto,não me tivesse adiado certo norte...E no acto de viver, se a vida canto,pura, a este coração lúcido e forteo devo, mas com temor e já quebrantona carne agora mais perto da morte;Entre grades não corre qualquer rio,nem pode a vida florescer sem luto,se no exílio até o sol é um astro frio...Mas das cinzas renasço resoluto,(Meu canto é já sereno desafio):Se o presente dói, pelo futuro, luto!...António Cardoso


FÉNIXNão seriam palavras o meu cantonem seria assim quieta a minha morte,se à viva sorte, um mar de desencanto,não me tivesse adiado certo norte...E no acto de viver, se a vida canto,pura, a este coração lúcido e forteo devo, mas com temor e já quebrantona carne agora mais perto da morte;Entre grades não corre qualquer rio,nem pode a vida florescer sem luto,se no exílio até o sol é um astro frio...Mas das cinzas renasço resoluto,(Meu canto é já sereno desafio):Se o presente dói, pelo futuro, luto!...António Cardoso

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