Cravo de Abril: POEMA

21-05-2011
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AVISOA noite que precedeu a sua mortefoi a mais breve de toda a sua vidaPensar que estava vivo aindaera um fogo no sangue até aos punhosA sua força era tal que ele gemiaFoi quando atingia o fundo deste horrorque o seu rosto num sorriso se lhe abriuNão tinha apenas um único camaradamas sim milhões e milhões de camaradaspara o vingarem sim bem o sabiaE então para ele ergue-se a alvoradaPaul Éluard


AVISOA noite que precedeu a sua mortefoi a mais breve de toda a sua vidaPensar que estava vivo aindaera um fogo no sangue até aos punhosA sua força era tal que ele gemiaFoi quando atingia o fundo deste horrorque o seu rosto num sorriso se lhe abriuNão tinha apenas um único camaradamas sim milhões e milhões de camaradaspara o vingarem sim bem o sabiaE então para ele ergue-se a alvoradaPaul Éluard

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