Cravo de Abril: É PRECISO AVISAR TODA A GENTE...

21-01-2011
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Nome: Israel Zelaya.Idade: 62 anos.Profissão: jornalista da Rádio Internacional de São Pedro Sula.País: Honduras.Nos últimos meses, à semelhança do que acontece com milhares de compatriotas seus, Israel Zelaya foi várias vezes ameaçado de morte.Em Maio, a sua casa foi incendiada por «desconhecidos».No dia 24 de Agosto foi assassinado com três tiros na cabeça.É, tanto quanto se sabe, o 10º jornalista assassinado após o golpe fascista nas Honduras.Sobre estes crimes, os média dominantes internacionais, os portugueses incluídos - sempre tão zelosos da defesa daquilo a que chamam «liberdade de informação», da qual se proclamam eméritos praticantes... - continuam a nada dizer: nem uma nota crítica, nem um apontamento solidário, nem, sequer, a simples notícia dos factos: nada.No mundo, Portugal incluído, haverá certamente jornalistas que condenam esses crimes e , como cidadãos e como profissionais, desejariam denunciá-los e apelar à solidariedade para com as vítimas.Por que não o fazem, então?Voltamos à questão da «liberdade de informação» em vigor nos média propriedade do grande capital - uma «liberdade de informação» superiormente definida por aquele proprietário de um grande jornal britânico, que dizia:«No meu jornal, os jornalistas têm toda a liberdade de escrever o que eu penso»...O povo hondurenho continua, heroicamente, a resistir, a lutar: contra o fascismo, pela democracia, pela liberdade.Pela liberdade de informação.E essa resistência e essa luta serão tanto mais fortes quanto maior e mais ampla for a nossa solidariedade - designadamente denunciando os crimes praticados pelos fascistas e fazendo chegar essa denúncia ao maior número possível de pessoas.É preciso avisar toda a gente...


Nome: Israel Zelaya.Idade: 62 anos.Profissão: jornalista da Rádio Internacional de São Pedro Sula.País: Honduras.Nos últimos meses, à semelhança do que acontece com milhares de compatriotas seus, Israel Zelaya foi várias vezes ameaçado de morte.Em Maio, a sua casa foi incendiada por «desconhecidos».No dia 24 de Agosto foi assassinado com três tiros na cabeça.É, tanto quanto se sabe, o 10º jornalista assassinado após o golpe fascista nas Honduras.Sobre estes crimes, os média dominantes internacionais, os portugueses incluídos - sempre tão zelosos da defesa daquilo a que chamam «liberdade de informação», da qual se proclamam eméritos praticantes... - continuam a nada dizer: nem uma nota crítica, nem um apontamento solidário, nem, sequer, a simples notícia dos factos: nada.No mundo, Portugal incluído, haverá certamente jornalistas que condenam esses crimes e , como cidadãos e como profissionais, desejariam denunciá-los e apelar à solidariedade para com as vítimas.Por que não o fazem, então?Voltamos à questão da «liberdade de informação» em vigor nos média propriedade do grande capital - uma «liberdade de informação» superiormente definida por aquele proprietário de um grande jornal britânico, que dizia:«No meu jornal, os jornalistas têm toda a liberdade de escrever o que eu penso»...O povo hondurenho continua, heroicamente, a resistir, a lutar: contra o fascismo, pela democracia, pela liberdade.Pela liberdade de informação.E essa resistência e essa luta serão tanto mais fortes quanto maior e mais ampla for a nossa solidariedade - designadamente denunciando os crimes praticados pelos fascistas e fazendo chegar essa denúncia ao maior número possível de pessoas.É preciso avisar toda a gente...

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