Cravo de Abril: POEMA

29-05-2010
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NOS RAMOS DOS SALGUEIROSE como poderíamos nós cantarcom o pé estrangeiro sobre o peito,abandonados os mortos pelas praçasna dura erva gelada,o balido impotente das crianças,o uivo negro da mãe que tropeçava contra o filhocrucificado no poste telegráfico?Nos ramos dos salgueiros, como um voto,também as nossas cítaras pendiamlevemente oscilando ao triste vento.Salvatore Quasimodo


NOS RAMOS DOS SALGUEIROSE como poderíamos nós cantarcom o pé estrangeiro sobre o peito,abandonados os mortos pelas praçasna dura erva gelada,o balido impotente das crianças,o uivo negro da mãe que tropeçava contra o filhocrucificado no poste telegráfico?Nos ramos dos salgueiros, como um voto,também as nossas cítaras pendiamlevemente oscilando ao triste vento.Salvatore Quasimodo

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