Cravo de Abril: POEMA

28-05-2010
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AO MORRER...Ao morrer, nada mais me importará.Por antecipação, nem já me importa.Com consciência, pois, do paradoxo,é que ouso dizer com bonomiaque até quem se incomode a acompanhar-meo corpo hirto, inerte, a apodrecer,ao cemitério sossegado e claro,o fará com desgosto meu actual.Nunca gostei de incomodar ninguém.Mas quem não quero lá, fique isto assente,são padres, charlatães, capitalistas,para nem morto suportar ofensas.Armindo Rodrigues


AO MORRER...Ao morrer, nada mais me importará.Por antecipação, nem já me importa.Com consciência, pois, do paradoxo,é que ouso dizer com bonomiaque até quem se incomode a acompanhar-meo corpo hirto, inerte, a apodrecer,ao cemitério sossegado e claro,o fará com desgosto meu actual.Nunca gostei de incomodar ninguém.Mas quem não quero lá, fique isto assente,são padres, charlatães, capitalistas,para nem morto suportar ofensas.Armindo Rodrigues

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