Cravo de Abril: HONDURAS

26-05-2011
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O Presidente Manuel Zelaya regressou ontem às Honduras.Fê-lo clandestinamente, como é óbvio, e perante a incredulidade do fascista Micheletti.Este, começou por negar, com a arrogância provocatória que lhe é característica, a presença do Presidente legítimo nas Honduras, assegurando que Manuel Zelaya - que designou como «terrorista mediático» - se encontrava «numa suite de um hotel da Nicarágua».Depois, foi obrigado a reconhecer a presença do Presidente Manuel Zelaya nas Honduras, na Embaixada do Brasil - às imediações da qual começaram a acorrer milhares de pessoas manifestando o seu apoio ao Presidente legítimo.Dirigindo-se aos seus apoiantes, o Presidente Zelaya afirmou:«Quero dizer-vos que estou comprometido com o povo hondurenho e que não descansarei nem um dia, nem um minuto, até afastar a ditadura do poder. A partir de agora ninguém me tirará daqui, pelo que a minha posição é: pátria, restituição do poder, ou morte».E aludindo à resistência heróica do povo hondurenho, o Presidente disse: «Somos um povo unido e somos, por isso, um povo vencedor»Entretanto, o fascista Micheletti decretou o estado de sítio e forças militares à sua ordem intimaram os manifestantes a afastar-se quer das imediações da Embaixada do Brasil quer da sede da ONU, onde também estão concentradas milhares de pessoas.Os manifestantes recusaram-se a cumprir as ordens e declararam que vão manter-se ali.Quer isto dizer que a luta do povo das Honduras pelo restabelecimento da democracia entrou agora numa nova e mais avançada fase - só possível, recorde-se, porque o povo resistiu e não parou de se manifestar um único dos 86 dias passados desde o golpe fascista.Quer isto dizer, também, que a solidariedade com a luta do povo hondurenho é agora ainda mais necessária e premente.


O Presidente Manuel Zelaya regressou ontem às Honduras.Fê-lo clandestinamente, como é óbvio, e perante a incredulidade do fascista Micheletti.Este, começou por negar, com a arrogância provocatória que lhe é característica, a presença do Presidente legítimo nas Honduras, assegurando que Manuel Zelaya - que designou como «terrorista mediático» - se encontrava «numa suite de um hotel da Nicarágua».Depois, foi obrigado a reconhecer a presença do Presidente Manuel Zelaya nas Honduras, na Embaixada do Brasil - às imediações da qual começaram a acorrer milhares de pessoas manifestando o seu apoio ao Presidente legítimo.Dirigindo-se aos seus apoiantes, o Presidente Zelaya afirmou:«Quero dizer-vos que estou comprometido com o povo hondurenho e que não descansarei nem um dia, nem um minuto, até afastar a ditadura do poder. A partir de agora ninguém me tirará daqui, pelo que a minha posição é: pátria, restituição do poder, ou morte».E aludindo à resistência heróica do povo hondurenho, o Presidente disse: «Somos um povo unido e somos, por isso, um povo vencedor»Entretanto, o fascista Micheletti decretou o estado de sítio e forças militares à sua ordem intimaram os manifestantes a afastar-se quer das imediações da Embaixada do Brasil quer da sede da ONU, onde também estão concentradas milhares de pessoas.Os manifestantes recusaram-se a cumprir as ordens e declararam que vão manter-se ali.Quer isto dizer que a luta do povo das Honduras pelo restabelecimento da democracia entrou agora numa nova e mais avançada fase - só possível, recorde-se, porque o povo resistiu e não parou de se manifestar um único dos 86 dias passados desde o golpe fascista.Quer isto dizer, também, que a solidariedade com a luta do povo hondurenho é agora ainda mais necessária e premente.

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